Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Depois admiram-se...



Detesto "Edições Especiais Limitadas"!

É a nova (ok, já não é assim tão nova, mas agora generalizou-se) moda das editoras. Edita-se o disco (ou DVD), cobra-se um balúrdio pelo artigo e, alguns meses depois (às vezes semanas), espeta-se com a EEL, pelo mesmo balúrdio mais umas botas e baixa-se (por vezes nem isso) o preço do original. Resultado: ou voltas a comprar o que já tinhas comprado para ficares também com os extras, ou não compras logo de início para te precaveres e arriscas-te a não haver EEL e a ficares sem uma nem outra, ou esperas que o original baixe de preço e borrifas-te nos extras (mas pelo menos ficas com alguma música), ou então... fartas-te de ser enganado e não compras nem um nem outra e vais sacar à net.

Aí em cima está o exemplo das duas edições dos Humanos ao vivo mas esta semana aconteceu-me o mesmo (mais uma vez) com o último disco do Springsteen, que não tinha comprado (por ter preferido comprar melões, enfim... opções) na altura que saiu. Ora o disquito, que quando saiu custava quase 20€, estava à venda por metade do preço. Imediatamente pensei: "Olha, já deve ter saído a Special Limited Edition (que os do Springsteen vêm em inglês)". Fui à procura e... lá estava ela! Peguei na embalagem, conferi que tinha uma música a mais do que o disco e um DVD e...

Praguejei contra as "megastores" e a economia de mercado, mandei a Sony à merda, desejei uma difícil semana de caganeira ao amigo Bruce por permitir estes "artifícios"... e trouxe o original pelo preço de um disco no tempo do vinil.

O que eles mereciam era mesmo que eu fosse sacar tudo à net. Mas enfim, um coleccionador de discos é um coleccionador de discos, mesmo sem dinheiro.

...Mas não sei se não irei roubar os extras...


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quem é o cromo?

Fim da adivinhação de cromos no Mug Music.

O vencedor, sem contestação, é o Nuno, que adivinhou 10 cromos. Nos lugares seguintes ficaram a Laura e o Mário, com 4 cada.

O Nuno receberá o prémio prometido. Se quiserem saber exactamente o quê podem perguntar-me em privado, mas posso assegurar-vos que será algo que ninguém terá exactamente igual mas que, apesar disso, não causará grande rombo nas minhas finanças (é a crise). Quem viu o "Alta fidelidade" já sabe mais ou menos do que se trata (sim, eu sei que já não há cassetes). Mais concretamente, terá a ver com Jazz português e seus derivados. Pronto, já disse tudo sem dizer.

Quanto ao "desconsiderado" cromo 24. Depois de ter esperado até estas horas e não ter visto nem uma tentativa de acerto, decidi revelar a sua identidade. Podem ir ver quem é no respectivo "post".

Agora tenho de pensar noutra maneira de vos fazer dar voltas à cabeça. Mais à frente pode ser que apareça algo. Aceitam-se sugestões, claro.


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sopro de Astúrias

Ficarão para sempre como banda sonora daquela viagem, embora só os tenha ouvido pela primeira vez já depois de voltar a casa. Às vezes é assim.

Chamam-se Llan de Cubel e são muito bons.







É um bocadinho difícil encontrar bons vídeos da banda mas ficam aí dois com qualidade razoável (como vêem, não é só cá que a música tradicional tem falta de dinheiro).


domingo, 13 de setembro de 2009

Músicos defendem piratas?


(não, não é deste que estou a falar...)

A propósito de "pirataria musical", ou seja, a prática de downloads ilegais de música, chamou-me o meu amigo "Emigras" (como faz muitas vezes) a atenção para este artigo da BBC News, sobre esse mesmo assunto.

Ora parece que três associações (uma de músicos, uma de autores e outra de produtores) se juntaram para condenar a anunciada decisão do governo inglês (apoiada pelas associações de direitos fonográficos e pelas editoras) de banir da internet todos os que fossem apanhados a "piratear" conteúdos protegidos por direitos de autor. Segundo os músicos, autores e produtores membros das associações signatárias, a exagerada repressão a estas actividades poderá levar a uma quebra de interesse dos jovens pela música ou até mesmo a uma recriminação aos próprios artistas. Diz Billy Bragg, conhecido por não ter "papas na língua", que muita gente descobre a música através dos downloads ilegais e acabam por pagar a música comprando bilhetes para os concertos e que castigar os infractores só iria desencorajar os jovens de se tornarem fãs de música. Já o guitarrista Ed O'Brien, dos Radiohead diz que "simplesmente não resulta" porque há muitas maneiras de o fazer. A opinião destas associações é que o problema deve ser equacionado de maneira a arranjar uma solução que não prejudique ninguém.

E em Portugal? Que pensam os artistas cá do sítio?

Nas entrevistas que enviei há uns meses a músicos portugueses, perguntava a certa altura se os downloads ilegais prejudicavam os artistas. Não sendo, obviamente, uma amostra representativa de nada a não ser dos "artistas que têm pachorra para responder a perguntas feitas por um tipo qualquer dum blogue e que não conhecemos de lado nenhum", constato que a percentagem de respostas está assim distribuída: Sim, prejudica - 10%; Não, não prejudica - 32%; Por um lado sim, por outro não - 58%. Quer isto dizer o quê? Que mais de metade dos artistas nesta lista acha que há vantagens e desvantagens para os músicos na partilha de ficheiros. Acresce ainda que, muitos dos que partilham desta opinião acham que o prejuízo é mais para as editoras do que para os próprios músicos. São de salientar ainda as tentativas feitas por editoras portuguesas de evitar a gravação de ficheiros a partir dos CDs (tenho cá dois ou três com software anti-gravação, de repente lembro-me de um da Maria João e do Mário Laginha e de outro do Jorge Palma) e das campanhas levadas a cabo por alguns músicos através de pedidos ao público feitos na rádio ou nos concertos no sentido de comprarem CDs originais.

E eu? Quase todos vocês conhecem os "cuidados especiais" que eu tenho para com a minha colecção de discos, que vai ao ponto de não contemplar sequer a hipótese de empréstimos. Facilmente se conclui que eu sou um daqueles adeptos da compra dos CDs originais, com nº de série, capa bem impressa e um completo "livrinho" anexo. Mas também é verdade que, em tempos de crise, também tenho por aqui uma copiazitas e uns ficheiritos descarregados da net. O que se passa é que, principalmente no que respeita à música portuguesa isso me tem servido basicamente para duas coisas: para me ajudar a escolher a música a comprar (com o pouco dinheiro que tenho não há lugar para enganos) e para me ajudar a escrever neste blogue, sendo que neste segundo caso me socorro mais do que compro e das minhas incursões no Myspace. Se isto prejudica os músicos? Por um lado prejudica os autores dos discos que acabo por resolver não comprar (mas também não há grande vantagem moral em se vender um disco que acaba por não ser ouvido, certo?) mas por outro proporciona-me o conhecimento (e aquisição) de outros que nunca compraria sem esta possibilidade. Da mesma maneira, ganham (dentro das limitações de alcance que este blogue tem) os músicos que aqui divulgo e aqueles que vêem o seu público aumentar nos concertos. Se multiplicarmos isto pela quantidade de blogues que divulgam música, parece-me aí já um benefício considerável.

Mesmo assim não penso que as coisas estejam bem no pé em que estão. Penso que há maneiras de resolver esta situação a contento de todos e não só da maneira que se fala em Inglaterra (pagamento de uma subscrição por acesso às rádios ou através da inserção de publicidade nas mesmas). A minha ideia tem um pouco a ver com isto, mas com algumas diferenças e passa por sites legais de disponibilização de ficheiros grátis para os ouvintes e pagos aos autores e editoras através de publicidade online. Eu, por mim, não me importo de levar com meia-dúzia de anúncios e de tomar conhecimento de produtos (que depois posso ou não vir a comprar), desde que isso me dê acesso grátis a algo que me agrada. E isto seja música ou outra coisa qualquer. Se se for fazer as contas às toneladas de papel que as empresas gastam em publicidade para pôr nos correios que não chegam a ser lidas (suscitaram sim um aumento de vendas dos cestos de papel para instalar junto às caixas de correio das escadas), penso que seria mais vantajoso para elas alinhar num tipo de publicidade deste tipo, em que todos ganhariam.

Estas são as primeiras impressões que me suscita a notícia da BBC (e mesmo assim a prosa já vai longa). Fico à espera da vossa contribuição e das vossas ideias para resolver este problema de maneira a que não se gere desemprego no sector editorial, que o investimento em música nova continue a existir, que nós tenhamos acesso a mais e melhor música e, princípio básico para tudo o resto, que os músicos possam continuar a fazer música. Boa, de preferência.


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Beatles "Rock Band"? O Rock em plástico?



Esqueci-me no texto anterior de referir o lançamento do jogo da moda.

Senhoras e senhores, eis "The Beatles: Rock Band". Um jogo para todas e mais algumas máquinas, com 45 músicas para acompanhar a instrumentos de plástico com botões coloridos. Por mim, passo. Se não tenho tempo nem muita vontade de pegar nesta que aqui está ao lado, não me apetece gastar um balúrdio em música de faz-de-conta. Para jogos fico-me com as paciências. Em cinco minutos despacha-se uma e não se pensa mais nisso.

Mas a verdade é que o mundo não é como eu. Estes jogos estão na moda, já os há dedicados a outras bandas, já puseram músicos a jogar para o povo achar que é a sério e agora até arranjaram uma polémica para vender ainda melhor este tipo de jogos:

- Será que o "guitar hero" e o "rock band" afastam os jovens dos instrumentos a sério?

O Bill Wyman e o Nick Mason dizem que sim. Vêm os putos dizer que até começaram a aprender instrumentos por causa do jogo. Para mim vai do prazer que se tira de cada actividade e do tempo que se gasta a fazer cada coisa. Em princípio, quanto mais jogas, menos tocas. A verdade é que este princípio não se aplica a muitos dos jovens na pré-adolescência (se bem que hoje já sejam muito mais ocupados do que quando eu andava a rasgar fundilhos pelo alcatrão dos Olivais). Por essas idades é suposto haver tempo para tudo e ainda sobrar algum para nada.

O que me preocupa é quando os putos já não conseguem tirar os olhos dos jogos. Cabe aos pais ajudá-los a conseguir o equilíbrio. Digo eu que não tenho filhos, pois!


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Parece que é dia de S. Beatle!



Que maravilha!

É Beatles por todo lado. Ele é músicas dos Beatles e versões várias na rádio a toda a hora. Ele é documentários. Ele é anúncios na televisão. Ele é notícias nos jornais e telejornais. Ele é números extra de revistas... tudo para celebrar a edição de toda a obra discográfica da banda em três formatos diferentes: disco a disco ou em caixa com a obra total, em "stereo" digital, ou a versão coleccionador "picuínhas" com remasterização mas em "mono".

Pois é, pensavam que se celebrava a fabulosa obra musical daquela que muitos consideram a melhor banda de sempre (eu cá não sei, que ainda não ouvi todas)? Naaaaa! É mesmo só para vender as reedições, que a vida está difícil e pode ser que calhe uma fatia de bolo a todos, por muito pequena que seja.

Que se lixe. A verdade é que há muitos anos que não ouvia tanta música dos Beatles num só dia nas rádios portuguesas (será que alguma vez ouvi?).

Por mim, que não tenho com que comprar os melões, qualquer razão é boa para pôr Beatles a tocar por aqui, mesmo não me calhando nem uma migalhinha do bolo. é bom para mim e é bom para quem também me... visita.


"Across The Universe"
Artista: The Beatles
Álbum: Let It Be



domingo, 6 de setembro de 2009

Nuno Rafael, esse desconhecido.

A falta de visibilidade da música feita em Portugal acaba por gerar alguma injustiça feita, quase sempre, de ignorância. Não é que as pessoas não queiram saber. O que se passa é que ninguém quer fazer com que elas saibam.

Já aqui tenho falado de músicos que, apesar de cá andarem há bastante tempo e de fazerem muito na música portuguesa, não são muito conhecidos. O de hoje é mais um caso.

Habituei-me a ler grandes críticas a concertos e discos como os do Sérgio Godinho ou dos Humanos. É um facto indesmentível. E o que também é impossível de ignorar mas que parece ficar sempre esquecido é que por trás da produção e arranjos de grande parte destes trabalhos (algumas vezes sozinho, outras em colaboração) há um nome comum: Nuno Rafael. Como também é o mesmo Nuno Rafael que está por trás da produção de discos de Peste e Sida, Gomo, do projecto UPA, OIOAI, The Poppers, Minta... isto para não falar das participações como instrumentista, como é o caso de Susana Félix, por exemplo.

Ouvi falar do Nuno Rafael pela primeira vez quando entrou para os Peste e Sida vindo dos Vómito (como vêem, a vida era difícil...) há cerca de vinte anos. Nessa altura o som dos Peste mudou radicalmente o que, juntamente com as entradas do João Cardoso e do Sérgio Nascimento (que ainda hoje o acompanham na banda do Sérgio Godinho ou acompanharam nos Humanos), possibilitou o nascimento dos Despe e Siga e, daí para a frente, um enorme volume de trabalho ao longo de todos estes anos com muito pouco reconhecimento público. A ideia que tenho é que o próprio Nuno Rafael promove esta pouca visibilidade, ao insistir em manter-se em segundo plano e ao não se dar a grandes divulgações (por muito que procurasse, não encontrei um site ou um MySpace em nome individual, como tem hoje e dia a maior parte dos artistas).

Tudo bem. Se é vontade do homem, respeite-se. Ele haverá de respeitar também a minha de informar os "meus leitores" de que muito do que de bom se ouve hoje na música em Portugal tem um dedo (talvez até vários) do guitarrista, arranjador e produtor Nuno Rafael.


Para vos fazer lembrar aos ouvidos, aqui fica um dos projectos que mencionei, com uma música onde o rapaz, além dos arranjos e produção, também toca instrumentos que se farta.


quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quem é o cromo? (25)

Ora bem, já que ninguém consegue adivinhar a identidade do cromo nº 24, valioso músico da nossa praça para o qual não posso dar mais nenhuma pista para além das que já dei, sou obrigado a vir "postar" o nº 25. Para castigo da fraca prestação no anterior, não há pista nenhuma para este. E escusam de oferecer cafés, cervejolas, ou mesmo arroz doce, que daqui não levam nada.

O cromo está aí em baixo. Toca a adivinhar!






Bom, meus amigos, o Nuno acertou mais um o que, como sabem, quer dizer que este passatempo terminou. E terminou, sim senhores, com o Carlos Bica, como podem comprovar já aqui em baixo:






quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Pequena "entrevista" #34... Dr. Zilch

Tomei conhecimento dos Dr. Zilch há uns dez anos, quando o meu amigo PPG se tornou baterista da banda, na altura linha da frente do que se convencionou chamar "Rock Industrial". Ainda ouvi algumas músicas do primeiro álbum que me pareceu bastante bom, se salvaguardarmos o facto de não ser propriamente o estilo de música que eu ouvia. Hoje o som dos Dr. Zilch é bastante diferente, com menos electrónica e mais rock o que, no meu caso, torna a audição bastante mais aprazível. Para além disso, em termos de qualidade musical, os Dr. Zilch são uma banda competentíssima e, para quem gosta do som mais "pesado", de audição obrigatória. A tudo isto junta-se a oferta do álbum de 2005 "A Little Taste of Hell Vol.1" para download gratuito. Basta saírem daqui directos ao MySpace da Banda.

Serve esta prosa de introdução para as respostas do Nuno Fadigas vocalista, guitarrista, teclista e DJ da banda. Esta também andou perdida pela net e acabou por ser recebida por mail, o que não desculpa tamanho atraso na publicação, eu sei.

Como mais vale tarde do que nunca, ela aí está para todos lerem:


1 - Qual o principal requisito para se vencer na música em Portugal?

- Um curso de música
- Um curso de marketing
- Um curso de Inglês
- Um curso de modelo
- Uma grande "lata"

Resposta:
Sinceramente, não vejo grandes exemplos de artistas a “vencer” na música em Portugal.
Vejo sim, agentes e produtores a ganhar muito dinheiro com “artistas” descartáveis.
Mas isto depende do que significa “vencer” para cada um de nós…
O velho “factor c” costumava ser uma grande ajuda!



2 - Qual o melhor ambiente para se evoluir musicalmente?

- O conservatório
- Uma escola de Jazz
- A garagem
- Um grupo de amigos que goste de ouvir todos os tipos de música
- Frequentar a maior quantidade de concertos possível

Resposta:
Isso é muito relativo.
Será diferente para um músico clássico ou músico de jazz ou de rock…
No nosso caso, é importante gostarmos de muitos tipos de música distintos.
Mas o essencial, é passar muito tempo na garagem e dar o máximo de espectáculos possível!



3 - Quando é que se consegue ir tocar às estações de televisão sendo pago por isso?

- A partir da edição do primeiro disco
- Depois do primeiro disco de ouro
- Quando lá arranjas um amigo
- Quando consegues "meter" uma música na banda sonora de uma novela
- Quando já não precisas da televisão para nada

Resposta:
Nunca!
Quem diz que recebe cachets para ir às estações de televisão, está provavelmente a mentir!



4 - Se os músicos que cantam em português têm sucesso no estrangeiro, porque é que os que cantam em Inglês não têm?

- Tem a ver com a música que se faz e não com a língua em que se canta
- Porque no segundo caso os estrangeiros conseguem perceber as letras
- Porque a música é igual à deles, mas com pior pronúncia
- É uma questão de atracção pelo "exótico"
- Porque os que cantam em Português são melhores músicos

Resposta:
Infelizmente, temos poucos músicos com sucesso no estrangeiro, quer cantem em Português ou Inglês.
Temos o caso dos Moonspell que cantam em Inglês como temos o caso dos Madredeus ou Mariza que cantam em Português ou os Buraka Som Sistema em crioulo.
Penso que é uma falsa questão!



5 - E porque é que nem uns nem outros têm sucesso em Portugal?

- Porque os CDs dos portugueses são mais caros
- Porque o que vem de fora é mais bem promovido
- Porque o mercado é pequeno e só consegue vender o que é bom
- Porque na televisão só há música estrangeira
- Porque os media estão comprados pelo grande capital das multinacionais

Resposta:
Todos sabemos que os espaços nas Playlists são pagos.
Sem Euritos não há palhacitos!



6 - De quem é a culpa da falta de visibilidade da música portuguesa?

- Dos músicos
- Das editoras
- Dos media
- Dos promotores de concertos e agentes
- Do governo

Resposta:
De todos!
Mas essencialmente dos músicos, que em vez de se unirem, preocupam-se mais em concorrer uns com os outros.



7 - Como é que o problema se resolve?

- Com uma lei mais severa
- Com mais debates na televisão
- Com mais salas para concertos
- Com mais trabalho por parte dos músicos
- Com a ASAE a apreender tudo o que é música estrangeira nas feiras

Resposta:
Embora seja um problema de mentalidade que será muito difícil de resolver, mais salas para concertos e mais trabalho por parte dos músicos, ajudariam muito.


8 - Os discos "sacados" na net prejudicam os músicos?

- Sim, porque são discos que o público deixa de comprar
- Não, porque fazem chegar a música a mais gente e ajuda a aumentar as vendas
- Não, porque a maior divulgação leva mais gente aos concertos
- Sim, porque as editoras, ao vender menos, apostam menos.
- No fim das contas, é "ela-por-ela"

Resposta:
Penso que beneficiam mais do que prejudicam.
A verdade, é que a divulgação leva mais gente aos concertos. É aí que os músicos deveriam ganhar dinheiro.
Para quem já esteve numa multinacional como nós, e conhece os valores de Royalties praticados, é bem claro que poucos artistas ganham dinheiro a vender CD’s!



9 - Qual foi o último disco que adquiriste/adquiriram?

Resposta:
The Fixx – “Missing Links”



10 - Qual foi a tua/vossa última descoberta musical?

Resposta:
Acedendo ao Ciberespaço, é fácil descobrir música nova todos os dias.
A última banda que há já alguns anos me tocou de forma a comprar toda a discografia, foram sem dúvida os “Muse”.