Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

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domingo, 25 de fevereiro de 2024

HOT CLUBE DE PORTUGAL VAI REABRIR NA PRAÇA DA ALEGRIA

Boas notícias!
Notícia de 21-02-2024 retirada do site da Câmara Municipal de Lisboa.
Que, por uma vez, se cumpra a promessa.


É considerado um dos melhores 100 clubes de jazz do mundo e vai reabrir portas em 2025, na Praça da Alegria, 47. O direito de superfície, por 50 anos, foi aprovado por unanimidade na reunião de câmara de 21 de fevereiro, e deverá ser submetido à aprovação da Assembleia Municipal.


O Hot Clube de Portugal, fundado em 1948, é um dos mais antigos clubes de jazz da Europa, sendo uma “referência a nível nacional e internacional na sua área de atuação”, considera a proposta hoje aprovada.
Instalado na Praça da Alegria, desde a década de 1950, um incêndio, em 2009, obrigou à deslocação do clube para outro edifício no mesmo local, onde se manteve nos últimos anos. Em 2023, após uma vistoria da Proteção Civil municipal, a Câmara determinou “interdição e desocupação imediata” do prédio na Praça da Alegria, 47 a 49, obrigando ao encerramento do espaço.
O encerramento, considera a Câmara Municipal de Lisboa, “representa uma enorme perda para a dinamização cultural da cidade de Lisboa, uma vez que a sua programação é única”.
De acordo com a proposta, o município "pretende continuar a apoiar o Hot Clube de Portugal”, tendo encontrado um espaço de caráter definitivo na Praça da Alegria, no prédio municipal números 47 a 49, num espaço que será reabilitado e recuperado “em duas fases”.
O clube, estabelece o acordo, compromete-se a começar a primeira fase da obra ainda em 2024, e reiniciar a sua atividade no próximo ano.
Em 2005, a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu ao Hot Clube de Portugal a Medalha de Honra da Cidade, por "serviços de excecional relevância" prestados à cidade.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Tó Trips e Leyla McCalla no Teatro da Trindade, 15/10/2019

Palco: Tó Trips em primeiro plano, Leyla McCalla ao fundo
Tenho publicado pouco por aqui, eu sei. A verdade é que não tenho tido assim tanta disponibilidade para ir a concertos ou comprar discos e não escondo que por vezes me desmotivo, na convicção que já ninguém vem aqui ler nada.

Mas de vez em quando tenho que cá vir deixar qualquer coisa, quanto mais não seja para minha própria memória futura, que esta capacidade de armazenamento não vai durar para sempre.

Ontem fui ver o concerto da Leyla McCalla, uma americana de ascendência haitiana que fez o percurso inverso que a levou de volta da escola de música que frequentou nos Estados Unidos para as suas raízes crioulas haitianas e caribenhas, com passagem por New Orleans e Carolina do Norte, como membro dos Carolina Chocolate Drops, onde trabalhou com Rhiannon Giddens, o que a levou a ser parte do coletivo que gravou o disco Songs Of Our Native Daughters, de que falei na publicação anterior.

Tó Trips encarregou-se, a solo, da primeira parte, com a competencia e a discrição habituais. Não sendo Tó Trips um dos grandes guitarristas portugueses, a verdade é que aquilo que faz, faz bem. Embora, em termos de trabalho de guitarra, o que faz a solo não seja muito diferente do que faz com os Dead Combo, o ambiente das composições a solo tem algumas diferenças do trabalho com Pedro Gonçalves, não só por estar sozinho, mas também pelo cariz mais cru e rude que imprime à execução. É sempre um prazer ouvir Tó Trips.

Cds, bilhete e livrete do Ciclo Mundos 2019
Quanto a Leyla McCalla, devo admitir que fui para o concerto já conquistado. Se por um lado isso dá maior tolerância a alguns defeitos menores, também é verdade que pode transformar a experiência numa grande desilusão. Mas não foi o que aconteceu. Se é verdade que a banda poderia ser um pouco mais cúmplice com a artista, também o é que esse foi o único defeito menor. Tudo o resto foi boa música, simplicidade, dedicação e firmeza de caráter por trás de uma encantadora timidez. Leyla compõe, canta, toca e faz passar a sua mensagem com a simplicidade dos grandes artistas, aqueles que guardamos para memória futura.

E foi por isso que, apesar de sair do orçamento projetado (mas que diabo, o bilhete custou 8€), tive que trazer para casa os dois discos à venda, ao mesmo tempo que deixava à artista o testemunho do meu reconhecimento e gratidão pela noite de excelente música que tinha acabado de passar.


Leyla McCalla:

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Gouveia Art Rock 2019

O programa a seguir divulgado não é ainda o definitivo, podendo ser sujeito a algum acerto (informação no site do festival).

Sexta, 3 de maio de 2019, Câmara Municipal de Gouveia

22:00-22:15 cerimónia de abertura
22:15-23:30 Luca Stricagnoli [Itália] + Meg Pfeiffer [Alemanha]

Sábado, 4 de maio de 2019, Teatro-Cine de Gouveia

15:00-16:15 The Loomings [França]
16:45-17:45 Luca Stricagnoli [Itália] + Meg Pfeiffer [Alemanha]
18:30-19:45 The Advent of March [Bélgica]
22:00-22:45 Isildurs Bane [Suécia] + Karin Nakagawa [Japão]
22:45-23:30 Peter Hammill [Inglaterra]
23:30-23:45 intervalo
23:45-00:30 Peter Hammill [Inglaterra] + Isildurs Bane [Suécia]




Domingo, 5 de maio de 2019
Teatro-Cine de Gouveia

15:00-16:00 Courtney Swain [Estados Unidos da América]
16:30-17:45 Wobbler [Noruega]

Igreja de S. Pedro de Gouveia

18:30-19:00 Karin Nakagawa [Japão]
19:00-19:45 Filipe Quaresma [Portugal]

Teatro-Cine de Gouveia

21:15-22:45 Salut Salon [Alemanha]

Atividades paralelas
Os diversos eventos paralelos do festival são de acesso gratuito, não sendo necessária a aquisição de bilhete.

Sábado, 4 e domingo, 5 de maio de 2019
Galeria do Teatro-Cine de Gouveia

14:30-24:00 Feira do disco, cartaz, memorabilia
e merchandising.

Domingo, 5 de maio de 2019
Biblioteca Vergílio Ferreira

10:30-11:30 Debate sobre tema a anunciar introduzido e moderado por Thomas Olsson (Universidade de Lund, Suécia), com a partipação de músicos e críticos presentes no festival.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

FESTIVAL DE JAZZ DE LISBOA. Teatro São Luiz, de 27 a 31 de Março de 2019


O Teatro São Luiz, em coprodução com o Hot Clube de Portugal, organiza o Festival de Jazz de Lisboa, um programa de concertos com músicos portugueses e estrangeiros, que procura estabelecer pontes com outros festivais de jazz do mundo e que dá especial atenção à formação de jovens músicos.

de 27 a 31 de março
9 concertos no São Luiz
5 noites de jam sessions no Hot Clube de Portugal


PROGRAMA:

27 mar, quarta, 21h, Sala Luis Miguel Cintra

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL convida JOHN HOLLENBECK (POR/EUA)
Luís Cunha – Direção, trompete, fliscórnio; Rita Maria – voz; Lars Arens, Xavier Ribeiro, André Conde, Rui Bandeira, – trombones; Micael Pereira, Gonçalo Marques, Tomás Pimentel, João Almeida – trompetes; Daniel Salomé, Tomás Marques, César Cardoso, Mateja Dolsak, Paulo Gaspar – saxofones; Jeffery Davis – vibrafone; Óscar Graça – piano, teclados; Demian Cabaud – contrabaixo; Pedro Felgar – bateria; convidado : John Hollenbeck – composição, arranjos, Direção, bateria


28 mar, quinta, 21h e 22h30, Sala Luis Miguel Cintra

SEXTETO DE BERNARDO MOREIRA (PT), 21h
“Entre Paredes” a música de Carlos Paredes.
João Moreira – trompete; Tomás Marques – saxofone alto; Ricardo Dias – piano; Mário Delgado – guitarra; Bernardo Moreira – contrabaixo; Joel Silva – bateria

JOÃO BARRADAS “PORTRAIT” com MARK TURNER (PT/EUA/FR/IT/ES), 22h30
João Barradas – acordeão; acordeão synth.; Simon Moullier – vibrafone; Luca Alemanno – contrabaixo; Naíma Acuña – bateria; Mark Turner – saxofone tenor


29 mar, sexta, 21h e 22h30, Sala Luis Miguel Cintra

FILIPE RAPOSO – ØCRE (PT) – 21h
concerto de lançamento do disco ØCRE
Filipe Raposo – piano

CORETO – 22h30
apresenta Analog
João Pedro Brandão – saxofone alto, flauta; José Pedro Coelho – saxofone tenor; Hugo Ciríaco – saxofone tenor; Rui Teixeira – saxofone barítono; Ricardo Formoso – trompete; Susana Santos Silva – trompete; Andreia Santos – trombone; Hugo Caldeira – trombone; AP – guitarra; Hugo Raro – piano; José Carlos Barbosa – contrabaixo; José Marrucho – bateria


30 mar, sábado, 21h e 22h30, Sala Luis Miguel Cintra

JEFF WILLIAMS “Lifelike” (EUA/RU/PT) – 21h
John O’Gallagher – saxofone alto; Josh Arcoleo – saxofone tenor; Gonçalo Marques – trompete; Sam Lasserson – contrabaixo; Jeff Williams – bateria

JOÃO LENCASTRE’S COMMUNION (PT/ES) – 22h30
Ricardo Toscano – saxofone alto; Albert Cirera – saxofone tenor e soprano; João Paulo Esteves da Silva – piano; André Fernandes – guitarra; Pedro Branco – guitarra; Nelson Cascais – contrabaixo; João Hasselberg – baixo eléctrico, electrónicas; João Lencastre – bateria, electrónicas, synths e composição


Sala Bernardo Sassetti

BIG BAND JÚNIOR com INÊS LAGINHA (PT) – 16h
O jazz também é para ti
Direção Musical: Claus Nymark; Comentários: Inês Laginha; Direção Artística: Alexandra Ávila Trindade e João Godinho; Miguel Morais, Frederico Araújo – clarinete; Inês Miranda – voz, oboé; Clara Sprung, Manuel Magalhães, Sofia Valentim, Ricardo Neto, Álvaro Pinto – saxofones; Patrícia Ferreira, André Silvestre, Henrique Pinto, Rafael Ferreira – trompete; Pedro Moreira – trombone; Alice Serra – acordeão; Zé Cavaco, Inês Ferreira – piano; Duarte Carvalho – guitarra; Vicente Magalhães – baixo; Tomás Almeida – bateria


31 mar, domingo, 16h, Sala Luis Miguel Cintra
entrada livre sujeita à lotação da sala

WORKSHOP JAZZ BAND 
Direção: GREG COHEN (PT/EUA ) – 16h

Este concerto final, resulta do trabalho que Greg Cohen desenvolveu com uma série de jovens músicos de escolas locais, durante a semana em que o Festival decorreu. Com uma ou mais bandas, resultantes do workshop, este concerto de Domingo à tarde – com entrada livre – encerrará o Festival de Jazz de Lisboa 2019.

terça-feira, 7 de março de 2017

14º Portalegre JazzFest 2017

Nota de apresentação do 14º Portalegre JazzFest 2017, a realizar entre 24 de Março e 1 de Abril de 2017:

Na sua 14ª edição, o Portalegre JazzFest volta a abrir o seu programa à diversidade do jazz dos nossos dias, tendo como único denominador comum dos vários projectos apresentados precisamente a sua contemporaneidade. São muitas as pontes estabelecidas pelas formações que vão actuar no CAEP – do jazz com a sua própria história e com uma ideia de futuro, do jazz com a pop, a folk, a música clássica contemporânea, a música livremente improvisada, o rock e o mais que venha a propósito ou mesmo a despropósito, sem tabus. Se o segundo fim-de-semana do festival é dedicado à cena norueguesa, com projectos fortes como Ballrogg e Friends & Neighbors, o jazz nacional marca igualmente uma relevante presença. A parceria entre João Hasselberg e Pedro Branco tem levantado algumas consideráveis ondas por onde passa e a que junta Pedro Sousa e Gabriel Ferrandini vai fazer-se sentir nas próprias ruas de Portalegre, pois irá tocar para os transeuntes, sem se fazer anunciar. Como é de tradição, com todo este jazz chegam provas de vinhos e produtos regionais, na ideia de que alimentar os ouvidos funciona melhor quando também há uns petiscos para o estômago e uma boa pinga do Alentejo.

(em www.facebook.com/CAEdePortalegre/)



Programa das festas:


24 MAR. SEX. 21.30H, Grande Auditório
Shelter

NATE WOOLEY Trompete
KEN VANDERMARK Saxofones tenor e barítono, clarinete
JASPER STADHOUDERS Baixo eléctrico e guitarra
STEVE HEATHER Bateria



25 MAR. SÁB. 21.30H,
Grande Auditório 
João Hasselberg & Pedro Branco

JOÃO HASSELBERG Contrabaixo e baixo eléctrico
PEDRO BRANCO Guitarra
AFONSO CABRAL Voz
ALBERT CIRERA saxofone
JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA Piano
JOÃO LENCASTRE Bateria



24 e 25 MAR. SEX e SÁB. 23.30H, Bar Gémeos
PeterGabriel

PEDRO SOUSA Saxofone tenor
GABRIEL FERRANDINI Bateria


31 MAR. SEX. 21.30H, Grande Auditório
BALLROGG

KLAUS ELLERHUSEN HOLM Saxofones, clarinete & field recordings
ROGER ARNTZEN Contrabaixo
DAVID STACKENÄS Guitarra


31 MAR e 1 ABR. SEX e SÁB. 23.30H, Bar Clube Lounge 
Party Knüllers

FRED LONBERG-HOLM Violoncelo, guitarra, eletrónica
STÅLE LIAVIK Bateria



1 ABR. SÁB. 21.30H
, Grande Auditório 
Friends and Neighbors

ANDRÉ ROLIGHETEN Saxofone tenor e clarinetes
THOMAS JOHANSSON Trompete
OSCAR GRÖNBERG Piano
JON RUNE STRØM Contrabaixo
TOLLEF ØSTVANG Bateria
 

  

quinta-feira, 2 de março de 2017

Cilclo de Jazz da Amadora

Está a decorrer, desde dia 1, o 7º Ciclo de Jazz da Amadora, com o seguinte programa:

Recreios da Amadora:

Afonso Pais & Rita Maria - “Além das Horas”
1 março | 21h30


Orquestra Geração | GeraJazz
2 março | 21h30

Home
3 março | 21h30


Carlos Bica & João Paulo Esteves da Silva
4 março | 21h30



Cineteatro D. João V:

Big Band do Hot Club de Portugal - “A Dança dos Pássaros”
4 março | 17h00


Para quem nunca ouviu falar dos "Home", que tocam amanhã, sexta-feira, dia 3, aqui fica um vídeo:

 

Informação: CM Amadora

segunda-feira, 23 de maio de 2016

... E lá acabei por ir a mais um festival.

Sendo certo e sabido que não gosto de festivais "de música", é também verdade que não se recusa um presente de aniversário (ainda por cima fora de época) de um amigo, ainda mais se a oferta nos dá a possibilidade de assistir a um concerto de Bruce Springsteen (que já tinha visto uma vez, mas nunca é demais) com a E Street Band (que nunca tinha visto... e nunca é demais).

Pensei de mim para comigo: "aproveitas e confrontas-te com a ideia que tens dos festivais, a ver se há algo que te faça mudar a ideia que tens da coisa." Ou seja, para além dos concertos, ainda ganho a oportunidade de fazer uma espécie de "estudo sociológico" com o universo de... dois festivais: um em 2009, outro em 2016. O que até calha bem, uma vez que, toda a gente sabe, os ciclos de vida têm precisamente sete anos, por isso é suposto eu ter uma maneira de abordar este tipo de eventos, diferente da que tinha há sete anos quando fui, de livre vontade, ao "Alive" para ver o Neil Young "Live".

Não vou aqui fazer uma análise exaustiva da coisa. Talvez um dia publique um "paper" sobre o assunto numa qualquer revista. Para quem não sabe, "paper" quer dizer papel e refere-se a um artigo que se publica na internet e que se aconselha a descarregar em formato pdf, para não se gastar... papel.

Portanto... O concerto foi muito bom, como se esperaria. A companhia também. O festival... dispensava o comércio, os sofá insufláveis, a comida de plástico e o pessoal que lá estava por tudo menos pela música. Mas pronto. Lá dizia o Zappa: "Music is the best".


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Há Música na Casa da Cerca

Para quem não conhece, a Casa da Cerca fica em Almada, junto ao elevador do Cais do Ginjal. É um espaço simpático, com uma vista fantástica sobre o Tejo e a cidade de Lisboa.

E porque um espaço especial merece uma programação musical especial, a Casa da Cerca oferece um ciclo de concertos diferente do habitual. Eis a apresentação, com aparece no site da instituição:

HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA é um programa de música desenvolvido pela Casa da Cerca em parceria com a PontoZurca, editora e produtora discográfica. Realiza-se entre maio e setembro em vários espaços da Casa, apresentando uma seleção musical eclética em dois formatos - Concertos Invisíveis e Concertos ao Pôr-do-Sol.

CONCERTOS INVISÍVEIS
Um desafio aos sentidos, os concertos invisíveis acontecem no icónico espaço da Cisterna e convidam a experienciar um momento musical em que não se vê o seu intérprete.

CONCERTOS AO PÔR-DO-SOL
Realizam-se no Parque de Escultura da Casa da Cerca e convidam a disfrutar da bela vista sobre o Tejo acompanhada de música: uma playlist de um convidado e um concerto ao vivo.


Todas as informações em:
www.facebook.com/hamusicanacasadacerca


terça-feira, 3 de maio de 2016

MIA 2016

7º Encontro de Música Improvisada de Atouguia da Baleia

PROGRAMA
5 Maio, 5ª feira
14:30 h. - Improvisação/Soundpainting – Workshop orientado por François Choiselat

6 Maio, 6ª feira
14:30 h. - New solo conception in composed and improvised music – Masterclass orientada por Mark Alban Lotz
22:00 h. - Mark Alban Lotz – Concerto solo
24:00 h.– MIA Party - After Hours Jam Session

7 Maio, sábado
15:00 h. - Obituary (homenagem a músicos mortos no ano de 2016)
15:30 h. - Grupos sorteados
19:00 h. - Água Benta
22:00 h. - P.R.E.C.
22:30 h. - Ensemble MIA
24:00 h.– MIA Party - After Hours Jam Session

8 Maio, domingo
15:00 h. - O Olho
15:30 h. - Grupos sorteados
19:00 h. - Breathing Space
22:00 h. - Quarteto Incrível
22:30 h. - Ensemble MIA
24:00 h.– MIA Party - After Hours Jam Session

terça-feira, 8 de março de 2016

"Escape and Return" ao vivo no Museu do Carmo

Como é que se apresenta ao vivo um disco de música improvisada?

Fernando Guiomar e Paulo Chagas explicam fazendo:
Ouve-se o que está gravado, escolhe-se, no esqueleto de cada música, os fragmentos que podem servir de âncora de maneira a que possa ser reconhecida, tiram-se apontamentos, aprende-se a tocar esse “esqueleto” e, na apresentação ao vivo, volta-se a improvisar utilizando essas âncoras como ponto de partida. Resultado: as músicas são as mesmas, o concerto refere-se ao disco mas é diferente dele e no fim podia gravar-se outro disco, este de música semi-improvisada, se é que isso existe (claro que existe).

Não sou conhecedor de música improvisada, nem sou especialmente adepto do género, mas (talvez por isso mesmo) foi assim que vi e ouvi a excelente apresentação de “Escape and Return”, o disco de Fernando Guiomar (guitarra acústica) e Paulo Chagas (flautas, saxofone), no último Sábado, 5 de Março, na sala de conferências do Museu arqueológico do Carmo.

Considerando o que escrevi acima, que já conhecia boa parte do trabalho de cada um, que já tinha ouvido parte do disco antes do concerto e que, por definição, nunca descarto a possibilidade de ver um concerto de guitarra acústica bem tocada (no caso, essa condição estava, à partida, garantida), não posso dizer que tenha ido para o Carmo com o espírito de quem vai, normalmente, para um concerto de música improvisada, mas ia à espera de surpresas. E as surpresas são (para além da música bem tocada) o grande bónus de concertos deste género. Cada tema, em cada concerto de apresentação deste disco, será tocado de maneira sempre diferente e todos os concertos nos darão um conjunto de dez músicas diferentes das que estarão gravadas no disco que compraremos no fim e que ouviremos em casa as vezes que quisermos. De todas as vezes que ouvir o disco, será o mesmo disco. O concerto de Sábado, esse ficou ali, junto com os cacos, as múmias as pedras do convento e com a boa memória que me ficará dessa tarde.

Uma última palavra para a capa do disco, a que se juntam as gravuras que acompanham, música a música, todo o concerto: Fantásticas!

Composições: Fernando Guiomar e Paulo Chagas
Fernando Guiomar - Guitarra acústica
Paulo Chagas - Flautas, clarinete sopranino, clarinete baixo, saxofone alto
Desenhos originais - Larsols EvaUlrika Gustafsson

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Júlio Pereira ao vivo - CCB - Malhão Morno

Não estive nesta noite no CCB, mas já vi este concerto do Júlio Pereira por duas vezes.

Este Malhão Morno, por seu nome, liga o centro do país a Cabo Verde. Mas a verdade é que, para lá chegar, consigo ouvir paragens desde a Estremadura espanhola ao Brasil, passando pelos Açores.

É esta um das maiores qualidades do mais recente espectáculo de Júlio Pereira: as viagens que nos proporciona. As outras são o grupo que o acompanha (o melhor desde há muitos anos a esta parte), composto por Sandra Martins (violoncelo), Miguel Veras (guitarra) e Luís Peixoto (bouzouki) e a felicidade que emana do palco para a plateia, como já não via a Júlio Pereira desde os anos oitenta.

Júlio Pereira está hoje em grande actividade, quer como músico, quer como promotor do cavaquinho e da sua recém criada Associação. Por mim, gosto muito mais desta versão totalmente acústica do que das parcialmente electrificadas que lhe fui ouvindo ao longo dos tempos, com um ou outro intervalo. Fica aqui para ouvirem. Porque é bom.

sábado, 9 de maio de 2015

E assim nos tratamos tão mal...

Cartaz do Festival "Junta-te ao Jazz Benfica 2015
Assisti ontem à noite a um dos melhores (se não o melhor) concertos (em termos estritamente musicais) que vi este ano, até agora: Lisboa String Trio no Festival "Junta-te ao Jazz", organizado pela Junta de Freguesia de Benfica.

O Lisboa String Trio é composto por José Peixoto (guitarra clássica), Bernardo Couto (guitarra portuguesa) e Carlos Barretto (contrabaixo). Ontem  à noite, por razões de sobreposição de calendários, Carlos Barretto foi substituído por António Quintino o que, se alterou um pouco o som do grupo, tornou o concerto ainda mais "único". Qual então a razão de ser do título deste artigo?

Na verdade, consegui ir a este concerto um pouco por ser um tipo mais atento do que o habitual a estas coisas da música (para alguns, serei um pouco obsessivo, eu sei) e pela grande admiração que tenho pela música do José Peixoto, que faz com que o vá "seguindo" pelas chamadas "redes sociais". Soube da sua realização na manhã do próprio dia e, de imediato, resolvi que não podia perder a oportunidade. E aí começou a "Odisseia". A saber:
 
Fui ao site da Junta de Freguesia de Benfica, organizadora do evento, consultei o programa, confirmei a realização do concerto, tentei saber o horário das bilheteiras e... nada! Nenhuma referência. Encontrei o número de telefone do Auditório. Telefonei uma... telefonei duas e... nada! Ninguém atendia. Apesar de ter coisas para fazer, decidi que valores mais altos se levantavam e... ala para Lisboa. Chegado ao Auditório... porta fechada. Indaguei na recepção dos serviços administrativos da Junta e... Nada feito! "Espere um pouco (disse-me o diligente recepcionista) que eu vou ligar a ver se está alguém no Auditório". "Bom (pensei eu), pelo menos tenta". Depois de largos minutos à espera, alguém atendeu o telefone do Auditório (que, aliás, é na porta ao lado). "Olha, está aqui um senhor por causa duns bilhetes...". Lá me fizeram o especial favor de me atender e... "A bilheteira abre uma hora antes do concerto!". Eu estava ali, o vendedor de bilhetes estava ali, mas não podia comprar bilhetes. No próprio dia do concerto... "E posso ao menos reservar?"... (pausa para pensar...)... "Sim, isso pode. Deixe-me só aqui apontar. Por acaso não tem uma caneta que me empreste, não?...

E pronto, lá voltei para casa com uma reserva feita pela minha esferográfica, coisa que, para mim, seria normal fazer por telefone, isto não considerando as opções "modernas", coisas estranhas como compra ou reserva de bilhetes online, bilheteiras abertas em horários de expediente e outras coisas aparentadas. Pelo caminho, fui ganhando uma certa apreensão (considerando que nem toda a gente está disposta a sujeitar-se a estas andanças) quanto à afluência de público ao concerto. Infelizmente, com razão.

O Auditório Carlos Paredes tem 115 lugares. Para um concerto de um dos melhores grupos do país, composto por grandes músicos e depois de ter editado aquele que foi, para mim, dos que ouvi, um dos melhores discos nacionais editados em 2014, estavam cerca de... 20 pessoas. Os músicos, profissionais competentes e experientes nestas coisas, conseguiram não se deixar abater pela visão de uma sala vazia à sua frente e ofereceram-nos uma grande actuação, onde o mais que comprovado virtuosismo dos músicos se complementou com uma cumplicidade e coesão notáveis. Mas não há dúvidas que, em termos de ambiente e reacção do público à música que ia sendo tocada, o concerto perdeu bastante. Volto a dizer que foi um dos melhores concertos que vi este ano. Fico a imaginar como teria sido se a sala estivesse cheia...

Porque é que estas coisa acontecem? Como é que os grandes músicos deste país são obrigados, vezes sem conta, a tocar para salas vazias? Neste caso não foi, com certeza, culpa do preço dos bilhetes (5 euros). Sim, uma Junta de Freguesia organizar um Festival de Jazz é um feito de realce. Mas... assim? Nem aquilo é um Festival e, não fossem os músicos, dificilmente seria um concerto. Se a Junta de Freguesia não tem meios de divulgação (ou competência para a fazer), então que se escuse de organizar eventos só para ficarem bonitos no anuário de actividades. Os "fregueses" (como se diz agora) precisam de ver boa música e os músicos precisam de público. É assim tão difícil juntar as duas necessidades e fazer uma coisa com um mínimo de dignidade? É triste mas, mesmo quando temos tudo para sermos felizes, tratamo-nos tão mal.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Esgotado!


Pedro Jóia & Quarteto Arabesco no CCB, amanhã, dia 2 de Maio de 2015.

E é assim. Quando a coisa é boa, o pessoal alinha. É preciso é que se saiba que vai acontecer.

Bom, não será sempre assim. Todos sabemos quem é que enche mais salas (e recintos de feira) em Portugal. É também por isso que fico tão contente com as salas esgotadas dos bons artistas nacionais, mesmo quando eu não consigo lá estar. E vão sendo muitas, felizmente.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Nova edição de O Quarto Fantasma


O próximo 6 de Maio não será só um dia como outro qualquer. O QUARTO FANTASMA regressa com uma nova edição, o single Murmúrio.
São dois novos temas que estarão disponíveis a partir dessa data em CD e formato digital, numa edição Raging Planet Records e Carc Produções.
O vídeo da nova música Vaga, está já online e pode ser visto no site oficial da banda: www.oquartofantasma.com.

O concerto de lançamento do single Murmúrio, será também a 6 de Maio no Sabotage Club em Lisboa, com a banda holandesa Radar Men From The Moon, que se apresenta para um concerto único em Portugal na sua digressão europeia 2015.

(Comunicado de imprensa divulgado pela banda)

Eis o vídeo:




sábado, 15 de novembro de 2014

Hoje, 15 de Novembro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, José Cid apresenta “10 000 anos depois entre Vénus e Marte”

Mais uns meses e, provavelmente, lá estaria eu também a assistir.

Digam o que disserem do José Cid, isto é muito bonito!


“10 000 anos depois entre Vénus e Marte”



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Adiado o concerto de Paulo de Carvalho no Coliseu do Porto

Comunicado que se pode ler na página do coliseu do Porto:


"Por motivos de força maior, o espectáculo com o cantor/autor Paulo de Carvalho, previsto para dia 6 de Novembro, foi adiado para o próximo dia 10 de Abril de 2015."



  http://www.coliseudoporto.pt/

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Fotos de Música #002

 Banda da Escola de Música do Hot Clube de Portugal, nas comemorações do Dia Internacional do Jazz.
Portas do Cinema S. Jorge. 
Não sei os nomes dos músicos. Agradeço informação adicional.

Amanhã, 22 de Outubro, na Casa da Música, Jaques Morelenbaum Cello Samba Trio + Ed Motta Quartet

Atenção, pessoal do Norte!

Jaques Morelenbaum é um dos compositores, arranjadores e instrumentistas brasileiros que mais colaborou com músicos de diferentes proveniências e géneros musicais, desde Tom Jobim, Caetano Veloso e Paulo Flores a Ryuichi Sakamoto, Sting e Mariza. O seu trio traz uma visão panorâmica do samba, desde as suas raízes até aos dias de hoje, tocando composições de Noel Rosa, Ary Barroso, Dorival Caymmi ou Antonio Carlos Jobim , assim como trabalhos de uma nova geração de compositores, como Luisão Paiva e Carlinhos Brown, além de composições originais.

O grande compositor brasileiro Ed Motta lançou no ano passado um disco celebrando o AOR – Adult Oriented Rock, sigla das rádios americanas dos anos 70 aplicada às edições marcadas pela perfeição dos arranjos e das gravações. De certa forma, é uma atitude que define também este músico perfeccionista, com canções em que a sofisticação do jazz se funde com a perfeição da pop e o balanço do soul. As letras são assinadas por grandes referências como Rita Lee, Adriana Calcanhotto, Chico Amaral e Dante Spinetta, entre outros.

(Em Casa da Música)



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Amanhã, 21 de Outubro, no "Duetos da Sé", Yuri Daniel Trio.


















“Yuri Daniel é um dos mais reconhecidos contrabaixistas da nova geração) do Jazz, integrando várias bandas de prestígio, de entre as quais se destaca a de Jan Garbarek (Jan Garbarek Group), uma das maiores referências do jazz mundial. “South Way” é o título do último CD do Yuri Daniel Quartet, integrando composições originais de Yuri Daniel, Filipe Raposo e Johannes Krieger.

Neste concerto, o Yuri Daniel Trio irá pegar em alguns temas deste CD, aproveitando a oportunidade para apresentar publicamente, em estreia, novos temas. Um concerto a não perder!”

(Texto de apresentação em duetosdase.com)