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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Vicissitudes do "directo"... e da falta de trabalho de casa.





Segunda feira passada, no programa "Prós e Contras", da RTP:

Miguel Araújo: (…) Não me posso queixar, porque a minha música passa muito na rádio (risos). Mas é um facto que ouve-se muito mais música estrangeira em Portugal do que portuguesa.

Fátima Campos Ferreira: E é por isso que também gosta de cantar em inglês? É porque passa melhor em inglês?

M. A.: Não, eu canto em português.

F. C. F.: Mas também canta em inglês, não canta?

M. A.: Não. (risos)

F. C. F.: Não?

M. A.: É o que eu digo: eu canto o que escrevo e o que eu escrevo é em português. Não canto músicas de outros. É mais ao contrário. Faço é músicas para outros cantarem: o António (Zambujo), a Ana Moura... (...)


Infelizmente, e apesar de se ter reunido um bom grupo de músicos e produtores, perdeu-se mais uma oportunidade de se falar de Música Portuguesa com consequência. Ficaram de fora os investigadores (que os há, cada vez mais), as instituições, outros tipos de música e o público. E ficou a faltar, principalmente, alguém que soubesse um mínimo daquilo que se estava a falar, para poder conduzir um debate sério e construtivo. Que alguém na RTP perceba que "nem todo o pau faz uma boa colher".



sábado, 6 de maio de 2017

Que tal o original? (4)

Retomando mais um dos temas aqui do blog, aqui fica o original de uma canção usualmente atribuída à cantora Björk, chamada "It's Oh So Quiet".

Ora, a cançãozita foi composta por dois senhores chamados Bert Reisfeld e Hans Lang e editada em 1951, cantada pela actriz e cantora de Jazz Betty Hutton, no lado B do Single Murder, He Says" (RCA Victor 47-417).

Cá está: