Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

sábado, 26 de fevereiro de 2005

Fica sempre a música

Completaram-se esta semana 18 anos desde a morte de José Afonso (23/02/1987).
Sendo eu um bocado avesso a elogios póstumos não me vou alongar muito.
Apenas achei que, à medida que o tempo vai passando, certas coisas precisam de ser lembradas.
Hoje achei por bem lembrar a música do "Zeca"!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

Mais entradas para a lista do "eixo do mal"


Foto:NME

Thom Yorke, dos Radiohead, chegou-se à frente para protestar contra a visita de George Bush ao Reino Unido, na semana passada.
O cantor aproveitou para juntar Tony Blair ao ramalhete ao chamar mentirosos aos dois políticos, acusá-los de provocarem uma escalada do terrorismo em vez de acabarem com ele e condenar o "prime minister" por seguir um fanático religioso.
Entre outras coisas, Thom Yorke exortou a família real a "fazer alguma coisa de útil" e, aproveitando a estadia de Bush no palácio de Buckingham, aderir ao protesto. Pediu também aos dois "herdeirozinhos" para se mexerem, falarem contra o "cowboy" e, por exemplo, recusarem cumprimentá-lo (tá bem, abelha).
Entre os artistas que também protestaram contra esta visita contam-se, por exemplo, Damon Albarn (Blur) ou Fran Healy (Travis).

A esta hora já os serviços secretos Norte-Americanos compilaram os nomes dos que ousaram falar contra o "polícia do mundo" e procederam à sua inclusão nas listas de perigosos terroristas.

Se for como da outra vez, hão-de andar a vigiar o mundo todo menos os que lhes vão "fazer a folha"!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

As músicas da campanha

Para além das misérias, faltas de nível, tiros nos pés, rasteiras, lamúrias, queixinhas, calinadas, golpes publicitários, acções fabricadas e falta de substância a que assistimos durante esta campanha eleitoral, fomos confrontados com a confrangedora falta de ideias também no que toca à música utilizada pelos partidos que nos foram servidos pelos media (havia mais mas ninguém os viu)!

Começando pela CDU, ao fim de 20 (vinte) anos continuamos a ouvir aquela versão sintetizada duma dança transmontana e que se chama, imagine-se, "A Carvalhesa"!
É de facto de uma eficácia notável. Cada vez que ouço aquilo à distância, fujo na direcção contrária (o PCP devia investigar se não é esta a causa da fuga de militantes dos últimos anos). Ainda por cima com um nome destes! Um bocadinho desactualizada, não? A verdade é que até tenho medo que apareça uma nova chamada "A Jeronimesa" ou "A Souzada"!

A seguir temos o menos mau: o BE aproveitou a borla do Sérgio Godinho. Para um partido supostamente "jovem" e "moderno" não está mal, não!
Pergunto-me eu se o "Irmão do meio" não será o "missing link" da família Portas. Salvaram-se os concertos dos Sloppy Joe. Se a mensagem política é inexistente, ao menos sempre se abanava o capacete.

O CDS continua a apostar no hino que Dina fez no tempo de Manuel Monteiro. O Manel mudou-se, a Dina parece que também, mas a canção ficou (não faz mal, ela fez outra para o PND).
Parece que o Portas bateu com as ditas. Será que o hino vai continuar ainda e sempre a resistir? Como nunca tive vontade de ouvir aquilo de perto e com atenção, sempre que o ouço em fundo na TV emoldurando as digressões do Paulinho pelas Feiras, a única coisa que me vem à cabeça é a frase "Peguei, trinquei, meti-te na cesta...". Acto contínuo... mudo de canal!

A coisa piora quando chegamos ao PS. Ao ver o Sócrates acenando aos seus "caros amigos e camaradas" com a música do "Gladiador" em fundo, logo me assalta a ideia que dele tenho desde o princípio: Erro de Casting!
Não, não o consigo ver como Gladiador de coisa nenhuma (nem sequer de ideias). O simples imaginar do senhor semi-nu com um tridente numa mão e uma rede na outra assusta-me mais do que o Nicholson em "Shining"! Além disso, o homem chama-se Sócrates e não Spartacus!

E chegamos ao cúmulo do ridículo!
Poderia ser um bom sinal o facto de o PSD ter abandonado o "Paz, pão, povo e liberdade" (afinal de contas naquele partido já nenhuma destas palavras faz sentido depois do Iraque, do desemprego, das contas na Suiça e das escutas telefónicas). Mas não, nada disso!
Começando com um novo hino indescritivel de mau gosto em que a única coisa que se ouve é a palavra "Santana" (e não é uma elegia à pobre da santa), a coisa vai descambar na maior aberração musical já ouvida numa campanha eleitoral (sim, ainda pior do que "O Bicho"). Chama-se "Menino Guerreiro", é uma canção de um tal Luís Gonzaga Jr. (acho eu), vem acompanhada de um video tipo "elogio fúnebre" e fala de um homem coitadinho que precisa de colo e carinho, que chora e berra porque leva o país aos ombros, que se sente desonrado porque foi despedido e por isso não consegue ser feliz.
Mais comentários não são necessários mas fico a pensar o que sentirão os 150000 desempregados deste país quando ouvem isto...

Meus senhores:
Para a próxima, se não conseguem fazer melhor do que isto, das duas uma: ou fazem a coisa em silêncio ou então, em vez de bandeiras, ofereçam leitores de mp3, que a gente trata de os carregar com música a sério!
Boa noite e... curem-se!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Naifada!


Imagem: A Naifa

Eles andam nas bocas do mundo (português, claro) e têm gerado todo o tipo de elogios e palavras de circunstância que podemos esperar da imprensa "cultural" deste nosso pequeno país.
Aqui não há meios termos!
Ou é a nova maravilha da música portuguesa ou açoita-se até parar de bulir!
Se os "fazedores" de opinião dizem que é bom, logo outros vêm pintar mais um bocadinho (lembram-se daquela história em que o rei ía nú?)

Calma! Eu até gosto!
Quando conheci projecto MEGAFONE do João Aguardela, achei que era uma excelente ideia para explorar, tivesse ele arte e coragem para ir mais à frente.
Por falar em ir mais à frente, em 2002 João Aguardela juntou-se a Luís Varatojo em "Linha da Frente" e a coisa prometia mas ficou pelo primeiro disco.
A Naifa é, digamos assim, "filho" destes dois projectos e, mais uma vez, é uma boa ideia e um bom ponto de partida. Daí a dizer que é maravilhoso e transcendente ainda vai um bom bocado.

Sempre achei que o elogio fácil não ajuda, antes prejudica.
Foi assim que se estragaram coisas muito promissoras na música portuguesa.

Gosto do disco, gosto do "formato" musical, gosto da ideia, gosto de alguns dos poemas e da generalidade das músicas.
O que me fica no fim da audição é, acima de tudo, curiosidade:
- Como será o próximo?
Melhor, de certeza!
O Varatojo vai aprender a tocar (e já agora a afinar) melhor a guitarra portuguesa e não vai ter medo de utilizar outros instrumentos.
A electrónica, embora já funcione bem, vai ser melhor dominada e ainda melhor utilizada.
A Mitó vai "limar" aquelas pequeninas arestas e deixar ouvir a grande voz que tem sem a pontinha de medo que ainda se sente neste disco.
Basta isto e, aí sim, será um grande disco de música portuguesa!

Uma última palavra para a Mitó:
Convenci-me que ías longe quando te ouvi "arranhar" (e lascar) aquele mini-violoncelo!
Eh, eh!
Beijos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

Para não passarem ao lado...



Quem leu o post "Por falar em parvoíces..." deparou com um comentário do Jorge sobre os Oasis e um tal de esquimó!
Como gosto de falar claro aqui fica, por uns tempos, a tal cançãozinha a que ele se referia.
Bem me diziam que isto ía descambar!
Pronto! Eu prometo que em breve volto a falar de música!

Será tão boa como o vinho?

Esta apareceu nos comentários do post anterior mas vai ficar aqui para todos verem (OAG).
Esperemos que seja melhor do que o famoso vinho do Benfica e venda mais do que a Operação Coração!

"Uma sinfonia à Benfica"

"O maestro Vitorino de Almeida compôs uma sinfonia intitulada Benfica e foi a Sófia, a 5 e 6 de Fevereiro, para a gravar ao comando da Orquestra Sinfónica Nacional da Bulgária. O CD chegará em breve a Portugal e desde já se prevê que se pulverize o recorde de vendas de um CD de música clássica.

É conhecida a paixão encarnada do maestro Vitorino de Almeida, o seu dom de comunicação e a genialidade musical. Em ano de centenário, propôs ao presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, compor e gravar uma sinfonia dedicada ao Benfica, ideia que entusiasmou o líder encarnado. O maestro esteve um mês, com uma média de 10 horas por dia, a compor uma a sinfonia de meia hora. Um estado febril que só parou quando depositou na partitura as notas com que pretende imortalizar o centenário do Benfica. Depois, foi para Sófia, capital búlgara, para gravar com 88 músicos da Orquestra Sinfónica Nacional da Bulgária. Porquê? Em Portugal apenas há duas orquestras sinfónicas, no Porto e Lisboa, e nenhuma delas poderia responder já, ao mesmo tempo que se tornou bem mais barato gravar em Sófia. Depois, aquela é uma das mais conhecidas orquestras sinfónicas de todo o Mundo. "Há sinfonias dedicadas ao futebol e ao desporto, mas a um clube não creio", refere o maestro, com orgulho. A originalidade é em si um marco, mas outro marco se aproxima. Ou seja, o CD está a ser editado em Salzburgo, Áustria, e chegará em breve a Portugal. A primeira edição contempla 20 mil cópias. Um número modesto no universo benfiquista mas que, ainda assim, é o suficiente para pulverizar o recorde de venda de um CD de música clássica. Esta gravação gerou já a curiosidade da televisão búlgara, que fez uma reportagem no local quando soube ser dedicada a sinfonia ao Benfica. Em breve será lançado e não duvidamos ser esta uma chave de oiro em época de encerramento das festividades do Centenário".

in: A Bola

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Uma oferta para o Belche!



Não encontrei o poster mas aqui fica a capa do single. Sempre é 1/60 de satisfação!

domingo, 13 de fevereiro de 2005

Queen e Paul Rodgers???

Pois, parece que é verdade.
Os Queen vão juntar-se a Paul Rodgers, ex-vocalista dos Free (muitos de vocês conhecem pelo menos o "All Right Now") e dos Bad Company para uma série de concertos um pouco por toda a Europa, sob o nome de "Queen & Paul Rodgers".
O vocalista faz questão de dizer que não entrou para os Queen, que vão fazer isto pela diversão e que Freddy Mercury é insubstituível (prudente, em todo o caso). Brian May responde aos críticos (que já os há) que ninguém tem nada a ver com o assunto senão os implicados (olha a novidade...) e aconselha, a quem ache que não vai gostar, que não vá aos concertos.
...
Tá bem, não vou!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

Por falar em parvoíces...



... a "guerrinha" entre os Oasis e os Blur!
Tem algum jeito?
Sempre gostei tanto dos Beatles como dos Rolling Stones!
É certo que, neste caso, as coisas são um bocado diferentes no que toca a gostos.
É certo que o concerto dos Blur foi um dos melhores que vi nos últimos anos (obrigado S.).
É um facto que os Oasis tocaram meia hora no festival do Sudoeste porque se zangaram com o público.
Não sei de onde veio esta "competição" mas, para mim pelo menos, não tem qualquer razão de existir.
Aqui só há uma coisa a dizer:
Gosto de Blur, ponto final!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2005

E que tal deixarem-se de parvoíces?

Os Oasis têm um disco quase pronto para sair, diz-se que lá para Maio!
Noel Gallagher (que um dia disse que fazia música para os Oasis modificando partes de canções dos Beatles) declarou que este vai ser um disco diferente porque tem andado a ouvir Bob Dylan.
Menos mal!
Assim sendo, cá ficamos a fazer votos para que ele nunca se ponha a ouvir, sei lá... por exemplo... Zé Cabra???

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2005

Comentários

Mudei o sistema de comentários do blog.
De qualquer maneira, todos os que já tinham sido feitos estão guardados e não serão esquecidos.
Vá, meninos(as). Toca a comentar!

"Does humour belong in music?"



Quando se fala de música, há sempre a tendência de a tentar encaixar numa qualquer "gaveta estilistica". Não é por mal, é mais para ver se a gente se entende. O problema é que existem músicos que não cabem em nenhuma e acabam por ocupar o armário quase todo. Para mim, o paradigma do "açambarcador" é Frank Zappa. Em mais de 70 discos (contando só os "oficiais"), Frank Zappa correu todos os estilos e tipos de música do catálogo, brincou com todos sempre muito a sério, torceu, dissecou, baralhou e voltou a dar, sempre com competência, sempre com uma grande dose de humor, sempre com inteligência e sentido crítico (pelo menos na minha humilde opinião).
Ouvi uma vez o maestro Vitorino de Almeida dizer: "Só há dois tipos de música - a boa e a má".
Para mim Frank Zappa, a brincar ou a sério, encaixou sempre no primeiro!

sábado, 5 de fevereiro de 2005

Nem tudo era mau!

Costumo dizer que os anos 80 foram o descalabro da música popular.
Na verdade, o que se passou de mau foi mais a nível do comércio e da visibilidade. Claro que quem sofreu foi quem gostava de boa música.
Passadas duas décadas consigo lembrar-me de muita coisa boa que foi feita, aliás como sempre tem acontecido. Os anos 80, em particular, trouxeram a exaltação da imagem em detrimento da qualidade musical, o video, a televisão (o nascimento da MTV foi o grande impulso). No concreto, ou havia uma imagem vendável e havia super-promoção, ou não havia e subia-se a pulso.
Como em tudo, muitos ficaram pelo caminho depois de darem milhões às editoras, outros subiram pelos seus meios e vingaram, outros simplesmente desistiram.
No meio de tudo isto havia os que gozavam de periodos de sucesso em carreiras relativamente obscuras. Estão nessa secção os Dexys Midnight Runners, banda de várias formações (vi-os em 81 na Festa do Avante e não os achei grande coisa) que tiveram o seu período de fama a partir de 82 com a variante "Celtic Soul Brothers" e o álbum "Too-Rye-Ay". Os Dexys não eram grandes músicos mas este disco tinha uma certa piada. Para além do grande sucesso "Come On Eileen" havia coisas interessantes como uma versão de "Jackie Wilson Said (I'm in Heaven When You Smile)", de Van Morrison (esse sim, grande), que me veio à memória um destes dias e que gosto de ouvir de vez em quando.
Pois é, havia coisas engraçadas nessa altura!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

"Three chord rock merged with the power of the word"... e muito mais!



Há músicos a que voltamos sempre, simplesmente porque conseguem agregar no que fazem quase tudo o que gostamos de ouvir. Eu ouço muita música e muito variada, gosto de muitos músicos (embora haja quem ache que não) mas acabo sempre por voltar à minha secção de "mais-que-tudos". Acabo sempre por lhes sentir a falta. É inevitável.
Aqui entra, quase sempre, a Patti Smith!
Se quero rock puro, crú, sem aditivos; se quero divagações mais ou menos erráticas por paisagens sonoras mais inóspitas; meigos sussurros ao ouvido ou gritos de catarse e libertação; elegias, lamentos ou canções de revolta; se me apetece divagar por planícies infinitas ou confinar-me a espaços fechados e escuros; se quero Rimbaud, Kerouac ou Blake misturados com Dylan, Morrison, Verlaine, Buckley; se quero tudo isto e mais, ouço Patti Smith!
Aqui não há primores técnicos nem arranjos de estúdio. Apenas uma voz enorme, do tamanho das palavras!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2005

Uma boa notícia!

No estado em que anda o comércio de música em Portugal, com os CDs a preços altissimos (não, não acredito na conversa do IVA), o que há a fazer é procurar quem os venda mais baratos. No caso da música portuguesa, a situação é ainda mais escandalosa porque quase todos os discos novos (pelo menos os das grandes editoras) estão a sair ainda mais caros do que os estrangeiros, roçando ou até ultrapassando os 20 euros. Claro, então nós não temos o mais baixo índice de produtividade da Europa? Temos é de trabalhar e deixarmo-nos de parvoíces tais como ouvir música. Claro que o resultado é o povo a trabalhar ainda menos porque passa o dia no escritório a fazer pirataria mas disso eles não percebem nada e com certeza que não têm culpa nenhuma. Dos preços da música em Portugal voltarei a falar mas hoje o assunto é:
- CDs mais baratos!

A CDGO (ex-Jo-Jo's music) tem uma quantidade apreciável de CDs de música portuguesa (e não só) à venda, na sua maioria ao preço de 10,95 euros. A loja funciona em venda "on line" com várias modalidades de pagamento (incluindo a velhinha e segura "à cobrança").

Podem achar que eu ganho algum com a publicidade, mas não. Continuo a ser o mesmo ingénuo que dá dinheiro a ganhar aos outros sem proveito nenhum e sem que alguém me encomende o sermão.

Já dizia o meu ex-chefe: "Falta-te veia para o negócio, pá!"
Tinha razão!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

Os rodapés!

Já todos conhecemos os rodapés dos canais de televisão. Essas pérolas da literatura que nos entram pela casa dentro a toda a hora. Neste caso falo dos que aparecem nos canais de música "jovem" e cujos textos eu normalmente não entendo (lacuna formativa, decerto). Abaixo está um exemplo (pouco complexo, claro, que eu não domino a linguagem):

micax, Samouco, oi pxoal paxem slipknot o vucaixta e tam lindu Joca xou a tua kida + k tudu amu te jocas

No caso de um canal de música "alternativa" como seria o rodapé? Como também não domino muito bem a linguagem, atrevo-me a sugerir um exemplo que, na versão real, seria muito mais complexo em termos de estilo e mais "verborreico", assim o permitisse o comprimento de mensagem disponível:

Dark Brain, Bairro Alto, eu não vejo TV nem uso Telemóvel mas passem os "yeats socks" que nunca venderam um disco por isso são bons de certeza! Tertúlia em minha casa amanhã. Só cabem 3 pessoas. Tragam bebidas psicotrópicas.