Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2005

Saíu-lhes o brinde!


Foto: NME

Os Kings of Leon vão abrir os concertos da parte americana da tournée "Vertigo" dos U2.
Os rapazitos dizem que ainda não acreditam que vão fazer a primeira parte dos concertos da melhor banda do mundo em estádios com 16000 lugares sentados.
Para quem já se esqueceu, os Kings of Leon tocaram no Rock in Rio Lisboa no dia 30 de Maio de 2004.
Nesse dia estiveram mais de 50000 pessoas no recinto da Quinta da Bela Vista. Em pé. Aos pulos.
Pronto, vão ganhar uns cobres. Mas uma primeira parte é uma primeira parte, ou não?
Ok, admito, eu também não me importava de abrir um concerto para os U2 (tirando a parte de levar com as latas na pinha, claro).

domingo, 30 de janeiro de 2005

Citações...

"I think people who don’t like us are immensely strange." (Chris Martin, Coldplay)

Estranho, eu?
Ora essa!!!

Faz hoje anos... Mark Eitzel


(foto: http://www.markeitzel.com/)

Faz hoje 46 aninhos Mark Eitzel, cantor, guitarrista e compositor a solo ou com os American Music Club.
A propósito, não percam o novo álbum dos AMC, "Love songs for patriots". Boa música, poemas densos e o desencanto pela situação política nos EUA. Aliás, o "rapazito" tem sido um dos grandes activistas anti-Bush, posição louvável, embora seja um bocadinho pró-Kerry a mais para o meu gosto. Mas pronto, eles funcionam por cruzinhas e para eles só há duas hipóteses. Enfim, "that's America!".
Para além disto, volto a dizer, a música é muito boa. Para quem gosta, claro! Eu gosto!

sábado, 29 de janeiro de 2005

De facto, não há "Zen" que resista!

"Existe uma política que eu não consigo compreender nas rádios. Eles são capazes de passar a mesma música de uma banda durante anos. Os Zen têm tantos temas bons e passam sempre os mesmos. É perigoso porque, apesar de fazer com que as pessoas conheçam a banda, por outro lado, pode tomar o caminho inverso, fazendo com que se fartem porque ouvem sempre a mesma música!"
(João Fino - vocalista dos Zen - em entrevista a Hugo Amaral do site Divergências)

Esta é de facto uma maneira inacreditável de fazer rádio.
Nunca percebi qual a utilidade de massacrar as pessoas com a mesma música durante semanas a fio. Em mim tem, de facto, o efeito acima mencionado e não é especialmente com os Zen (banda que raramente ouvi na rádio). Isto passa-se na maior parte das rádios e tem como resultado o mais pobre serviço de divulgação que se pode prestar à música!
Como é que se consegue fazer rádio passando play-lists de 50 músicas dia após dia?
A única explicação plausível seria, à partida, simples preguiça mas, ao que parece, trata-se mesmo de um conceito de rádio existente nos dias que correm.

Como é possível então aos novos artistas penetrar nas rádios se os próprios animadores se vêem obrigados a passar o que os mandam? E como é que eles aguentam as mesmas músicas todos os dias, várias vezes ao dia? Sou mesmo levado a pensar que eles estão de acordo. Se fosse eu, já me tinha despedido por esgotamento.

Há tempos atrás, farto deste constante massacre, passei a ouvir a rádio Radar. Música diferente das outras rádios, menos ouvida e, em muitos casos, melhor música. Estava contente. Estava, até perceber que se começava a passar o mesmo que acontecia nas outras. As mesmas músicas todos os dias. A única diferença era serem outras músicas.

Não há paciência!
Vou voltar aos CDs até encontrar uma rádio que perceba que todos os anos saem muitos milhares de discos em todo o mundo e que cada CD tem em média 15 músicas.
Quanto ao João Fino, não te apoquentes que eu tenho cá o disco dos Zen e ouço todas as canções.
Já agora, agradeço a óptima ideia de o venderem através do Blitz a um preço no mínimo invulgar. Boa música e ainda por cima barata não é todos os dias.

Porquê?

Sei lá!
Deu-me para isto!

Não sei sequer se vou ter tempo para manter isto actualizado, mas tinha que tentar.

O objectivo é ir publicando coisas sobre música: críticas a discos, notícias, comentários, letras de músicas, tablaturas, sei lá, tudo o que me der na bolha e que se relacione, mesmo que muito remotamente, com música.

Vamos lá então ver o que é que isto dá.
Vão aparecendo!