Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Tó Trips e Leyla McCalla no Teatro da Trindade, 15/10/2019

Palco: Tó Trips em primeiro plano, Leyla McCalla ao fundo
Tenho publicado pouco por aqui, eu sei. A verdade é que não tenho tido assim tanta disponibilidade para ir a concertos ou comprar discos e não escondo que por vezes me desmotivo, na convicção que já ninguém vem aqui ler nada.

Mas de vez em quando tenho que cá vir deixar qualquer coisa, quanto mais não seja para minha própria memória futura, que esta capacidade de armazenamento não vai durar para sempre.

Ontem fui ver o concerto da Leyla McCalla, uma americana de ascendência haitiana que fez o percurso inverso que a levou de volta da escola de música que frequentou nos Estados Unidos para as suas raízes crioulas haitianas e caribenhas, com passagem por New Orleans e Carolina do Norte, como membro dos Carolina Chocolate Drops, onde trabalhou com Rhiannon Giddens, o que a levou a ser parte do coletivo que gravou o disco Songs Of Our Native Daughters, de que falei na publicação anterior.

Tó Trips encarregou-se, a solo, da primeira parte, com a competencia e a discrição habituais. Não sendo Tó Trips um dos grandes guitarristas portugueses, a verdade é que aquilo que faz, faz bem. Embora, em termos de trabalho de guitarra, o que faz a solo não seja muito diferente do que faz com os Dead Combo, o ambiente das composições a solo tem algumas diferenças do trabalho com Pedro Gonçalves, não só por estar sozinho, mas também pelo cariz mais cru e rude que imprime à execução. É sempre um prazer ouvir Tó Trips.

Cds, bilhete e livrete do Ciclo Mundos 2019
Quanto a Leyla McCalla, devo admitir que fui para o concerto já conquistado. Se por um lado isso dá maior tolerância a alguns defeitos menores, também é verdade que pode transformar a experiência numa grande desilusão. Mas não foi o que aconteceu. Se é verdade que a banda poderia ser um pouco mais cúmplice com a artista, também o é que esse foi o único defeito menor. Tudo o resto foi boa música, simplicidade, dedicação e firmeza de caráter por trás de uma encantadora timidez. Leyla compõe, canta, toca e faz passar a sua mensagem com a simplicidade dos grandes artistas, aqueles que guardamos para memória futura.

E foi por isso que, apesar de sair do orçamento projetado (mas que diabo, o bilhete custou 8€), tive que trazer para casa os dois discos à venda, ao mesmo tempo que deixava à artista o testemunho do meu reconhecimento e gratidão pela noite de excelente música que tinha acabado de passar.


Leyla McCalla:

sábado, 27 de abril de 2019

Songs Of Our Native Daughters

Um dos melhores álbuns que ouvi nos últimos tempos.

Rhiannon Giddens, Amythyst Kiah, Leyla McCalla, e Allison Russell são todas grandes artistas em nome próprio. Neste projeto juntam forças para dar vida a canções de luta, resistência e esperança protagonizadas por mulheres, inspiradas em histórias dos séculos XVII, XVIII e XIX. Histórias de escravatura, racismo e misoginia vistas da perspectiva da mulher negra.

De um ponto de vista estritamente musical, o álbum é daqueles que só se consegue largar quando acaba, muitas vezes apenas para o pôr de novo no início. 

Aqui só há boa música, boas cantoras, boas instrumentistas, uma produção límpida, apenas com o que precisa de lá estar.

Uma fantástica edição com o selo da Smithsonian Folkways.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Grande Festa!

A Lena d'Água está de volta!
Eis o primeiro single:



"Grande Festa"
Letra e Música - Pedro da Silva Martins

Guitarra Elétrica - Francisca Cortesão 
Guitarra Elétrica - António Vasconcelos Dias: 
Rhodes, Clavinet, Microkorg, Juno106, guitarra acústica, coros - Benjamim
Baixo - Mariana Ricardo
Bateria, percussão - Sérgio Nascimento

Arranjo - Francisca Cortesão, João Correia, António Vasconcelos Dias, Benjamim, Mariana Ricardo e Sérgio Nascimento
Produzido por - Francisca Cortesão, Benjamim, Mariana Ricardo e Sérgio Nascimento
Gravado em Dezembro de 2018 nos Estúdios Valentim de Carvalho por Nelson Carvalho, assistido por Tiago Correia, João Pedreira e Nuno Simões
Edição adicional por João Mendes
Misturado por Eduardo Vinhas no Golden Pony em Fevereiro de 2019
Masterizado por Mário Barreiros no MB Estúdio

 Produção executiva de Pedro da Silva Martins e Sérgio Nascimento.

Dina (1956-2019)


Gouveia Art Rock 2019

O programa a seguir divulgado não é ainda o definitivo, podendo ser sujeito a algum acerto (informação no site do festival).

Sexta, 3 de maio de 2019, Câmara Municipal de Gouveia

22:00-22:15 cerimónia de abertura
22:15-23:30 Luca Stricagnoli [Itália] + Meg Pfeiffer [Alemanha]

Sábado, 4 de maio de 2019, Teatro-Cine de Gouveia

15:00-16:15 The Loomings [França]
16:45-17:45 Luca Stricagnoli [Itália] + Meg Pfeiffer [Alemanha]
18:30-19:45 The Advent of March [Bélgica]
22:00-22:45 Isildurs Bane [Suécia] + Karin Nakagawa [Japão]
22:45-23:30 Peter Hammill [Inglaterra]
23:30-23:45 intervalo
23:45-00:30 Peter Hammill [Inglaterra] + Isildurs Bane [Suécia]




Domingo, 5 de maio de 2019
Teatro-Cine de Gouveia

15:00-16:00 Courtney Swain [Estados Unidos da América]
16:30-17:45 Wobbler [Noruega]

Igreja de S. Pedro de Gouveia

18:30-19:00 Karin Nakagawa [Japão]
19:00-19:45 Filipe Quaresma [Portugal]

Teatro-Cine de Gouveia

21:15-22:45 Salut Salon [Alemanha]

Atividades paralelas
Os diversos eventos paralelos do festival são de acesso gratuito, não sendo necessária a aquisição de bilhete.

Sábado, 4 e domingo, 5 de maio de 2019
Galeria do Teatro-Cine de Gouveia

14:30-24:00 Feira do disco, cartaz, memorabilia
e merchandising.

Domingo, 5 de maio de 2019
Biblioteca Vergílio Ferreira

10:30-11:30 Debate sobre tema a anunciar introduzido e moderado por Thomas Olsson (Universidade de Lund, Suécia), com a partipação de músicos e críticos presentes no festival.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

A padeira e os Gaiteiros!

Os Gaiteiros de Lisboa têm álbum novo a sair! Finalmente!

A formação do grupo mudou (ver abaixo), mas a qualidade, pelo menos a julgar pela amostra junta, mantém-se. Esperemos a edição do álbum completo.

Fazia pão
Broa de milho e bolos
Não sabia marcar golos
Não foi para o Panteão (pim)




"Brites de Almeida"

Música do novo disco "Bestiário" (Uguru, 2019)

Música e letra: Carlos Guerreiro

Gaiteiros de Lisboa de Lisboa são:
Carlos Guerreiro
Miguel Quitério
Miguel Veríssimo
Paulo Tato Marinho
Paulo Charneca
Sebastião Antunes

Vídeo realizado por Miguel Veríssimo
Com Carla Vasconcelos

Maquilhagem por Rita de Castro
Operação de Câmara por Paulo Martinho

Agradecimentos: Teatro A Comuna

© Gaiteiros de Lisboa 2019

domingo, 10 de março de 2019

PLAY - Prémios da Música... Portuguesa?

Nenhuma descrição de foto disponível.

A Associação PassMúsica, entidade constituída pela AUDIOGEST e pela GDA, será o promotor da primeira edição dos PLAY - Prémios da Música Portuguesa. O prémios serão atribuídos em cerimónia realizada no próximo dia 9 de abril mas, a menos de um mês de distância, ainda não se sabe quem são os nomeados e, nas páginas dos responsáveis pelos prémios, não se vê qualquer esclarecimento sobre a maneira como se processam as nomeações e a maneira como são votadas.

Vale-nos o site Arte Sonora, onde podemos ler:

Entre 23 de Março e 8 de Abril, serão transmitidos 17 programas diários na RTP1 e online com a divulgação dos nomeados por categoria e diversos conteúdos relacionados com os PLAY – Prémios da Música Portuguesa.

CATEGORIAS
Melhor Grupo (Votado pelo Júri)
Melhor Artista Solo (Votado pelo Júri)
Vodafone Melhor Canção (Votado pelo Público)
Melhor Álbum (Votado pelo Júri)
Melhor Videoclipe (Votado pelo Júri)
Melhor Álbum Fado (Votado pelo Júri)
Melhor Artista Internacional (Votado pelo Júri)
Melhor Canção Internacional (Votado pelo Júri)
Melhor Artista Lusófono (Votado pelo Júri)
Artista Revelação (Votado pelo Júri)

Prémio da Crítica (não tem nomeados, votado por um painel de 10 críticos)
Prémio Carreira (não tem nomeados, votado pelas direções da Audiogest, GDA e PassMúsica )

Critérios de votação e funcionamento
Estão definidos critérios volumétricos para cada categoria que permitem determinar o universo de candidatos
Numa primeira fase, a Associação PassMúsica apura listas de elegíveis para cada categoria, obedecendo a critérios objetivos assentes no volume de streaming, vendas físicas, full track download e visualizações;
Numa segunda fase, a Associação PassMúsica fornecerá as listas de elegíveis ao Comité de Nomeação (9 pessoas), que de uma forma colegial e qualitativa escolherá três nomeados para cada uma das categorias.
O primeiro classificado das listas para cada categoria torna-se automaticamente nomeado.

Ora, assim à primeira vista percebemos que os critérios utilizados para as nomeações são, basicamente, as vendas e as visualizações e audições online. Considerando que não há prémios para os vários tipos de música (tirando o fado), facilmente constatamos que grande parte dos melhores músicos do país fica, à partida, excluido por falta de vendas e visibilidade. O critério principal é a quantidade. Que se lixe a qualidade.

No fim do processo tenta-se "endireitar" um pouco a coisa com a atribuição do prémio da crítica e do prémio carreira, da responsabilidade de críticos e da própria associação responsável pelos prémios.

Enfim, são os prémios da "indústria" e eu não esperava que a realidade fosse muito diferente.

Do que eu não estava à espera era do nome dos prémios. Que diabo, se são os prémios da música portuguesa e se, nas palavras do próprio texto de apresentação dos prémios no facebook, a música "É uma das principais marcas da identidade cultural de um povo" por que raio de carga de água é que os prémios não têm um nome em português? Quem me conhece sabe que não nutro nenhum sentimento patriótico ou nacionalista no que respeita a este país (podia ser este ou outro qualquer) mas a língua é a principal marca da nossa identidade como povo e o que nos diferencia do resto do mundo. E é das mais bonitas, caramba!

segunda-feira, 4 de março de 2019

Conan Osiris: Nem original, nem desafiador de mentalidades, nem sequer bom. E ainda por cima, previsível.


Navegando pelo meio de ódios e polémicas que incluíram todo um universo de razões e questões mal resolvidas na opinião pública do país, das quais nenhuma tinha a ver com boa ou má música, Conan Osiris acabou por vencer por isso mesmo: por ser polémico, por mobilizar algumas faixas da população (algumas delas as que mais se interessam pelo Festival da Eurovisão), por sofrer o ódio das redes sociais e (trunfo fundamantal na Eurovisão, na cabeça de muitos), por ter um visual "diferente".




Algumas pessoas continuam a pensar que o Festival RTP da Canção é um concurso para escolher a melhor música do país. Não é. Trata-se de escolher a música com mais probabilidades de ficar bem classificada na Eurovisão e aí, todos o sabemos, a qualidade musical não tem grande importância.

Entre as razões esgrimidas para justificar a escolha de Conan Osiris, estavam a originalidade, a inovação do seu estilo de música e a sua coragem de desafiar preconceitos. Muita gente o comparou a António Variações, a Carlos Paião ou Paulo Bragança. Muita gente exaltou as qualidades de inovação musical do estilo, mas ninguém, que eu ouvisse ou lesse, disse que o rapaz canta bem. Ora então, vamos lá dissecar isto:

Originalidade: Parece que esta espécie de "fado orientalizante" é uma invenção de Conan Osiris. Será? Não, não é. Em 1987 saiu em Portugal um maxi-single em vinil, cantado por Anamar e chamado "Amar por Amar". Nesse disco participavam António Emiliano, Nuno Rebelo, Emanuel Ramalho e Pedro Caldeira Cabral. Na altura falou-se bastante deste conceito em que se misturava o fado com um ambiente orientalizante, mas a carreira de Anamar não foi muito mais longe e a coisa ficou-se por aí.



Ao mesmo tempo, o próprio Nuno Rebelo, integrado no grupo Mler Ife Dada, completava o álbum "Coisas que fascinam" em que, de um outro modo, visitava os mesmos sons do Norte de África, cuja "descoberta" parece ser hoje, mais de 30 anos depois, atribuída a Conan Osíris.



Salientemos ainda o facto de, há 30 anos, tudo isto ser feito em estúdio, com instrumentos musicais tocados por bons músicos e não à base de samples sacados da internet e tratados num modulador de efeitos para criar uma "cama sonora" por cima da qual se pode recitar uma letra mal cantada, mas com um "gingar" afadistado. Há aqui uma diferença. E não é ligeira.

Desafiador de mentalidades: A comparação a António Variações tem, julgo eu, uma base fundamentalmente visual. Mas na verdade Osiris não acrescenta muito, ou mesmo nada, ao que Variações fez nesta área. A grande diferença é que António Variações tinha, de facto, coisas para dizer e uma maneira criativa de o fazer. Osiris, por enquanto, não disse grande coisa. Em termos musicais, nem um nem o outro são grande coisa, na minha opinião. Poderemos discutir esse aspecto do Variações, mas não no âmbito deste texto. Quanto ao Paulo Bragança, consigo perceber as referências longínquas. O Carlos Paião... não sei onde é que foram buscar a ideia, de tão absurda que é.

Concluíndo: musicalmente, Conan Osiris não é, por enquanto grande coisa, tal como António Varições não era (podem comprová-lo no vídeo abaixo), mas pode vir a ser. É um tipo com alguma visão e, bem ajudado, como foi Variações, pode vir a fazer boa música.



Sim, sei que é muito texto para um assunto tão pouco importante. Mas prefiro dar a minha opinião aqui do que ser enxovalhado e ofendido aí pelas redes sociais, pelo delito de ter uma opinião diferente da maioria.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

COLÓQUIO no Museu Nacional da Música, 28 de Fevereiro e 1 de Março.

COLÓQUIO INTERNACIONAL MÚSICA & MUSEU:
SALVAGUARDA E PESQUISA DO PATRIMÓNIO MUSICAL E SONORO


28 de fevereiro e 01 de março
Museu Nacional da Música – Lisboa


PROGRAMA

1º DIA - 28 DE FEVEREIRO

Receção aos participantes e convidados
14:00 – 14:20
Abertura

14:30 - 14:45
Dr.ª Graça Mendes Pinto Ludovice
Diretora do Museu Nacional da Música

1ª SESSÃO – Conferências: Património Musical Ibero-americano

14:45 - 16:15
El patrimonio musical en las instituciones españolas
Dr.ª Elena Vasquez Garcia (Instrumenta – Biblioteca Nacional de Espanha)

O Museu da Música de Mariana e o patrimônio musical luso-brasileiro
Dr. André Guerra Cotta (Universidade Federal Fluminense; CESEM)

Do papel ao som: disponibilização de fontes musicais históricas e o seu contributo para a divulgação e fruição do património musical
Dr.ª Silvia Sequeira (Biblioteca Nacional de Portugal)

INTERVALO - coffee break
16:15 - 16:50

2ª SESSÃO – Conferências: História, Música, Sons e Exposições

16:50 - 18:20
“Altissonancia Restaurada”: um projeto de musealização do som
Dr. Rodrigo Teodoro de Paula (CESEM; Universidade Nova de Lisboa)

“Há Música na Vista Alegre”. Construção participada de uma exposição temporária no Museu da Vista Alegre: Relações entre Museu, Investigação e Comunidade
Dr. Pedro Rocha (Museu Vista Alegre; INET-MD, Universidade Nova de Lisboa)

Os sons e os silêncios nas Minas do Ouro
Dr.ª Júnia Ferreira Furtado (Universidade Federal de Minas Gerais)

INTERVALO - coffee break
18:20 - 18:40

3ª SESSÃO – Mesa Redonda: “O marfim nas paisagens sonoras do Atlântico africano: perspetivas de investigação”

18:40 - 19:30
Dr. José da Silva Horta (Centro de História, Universidade de Lisboa)
Dr. Carlos Almeida (Centro de História, Universidade de Lisboa)
Dr. René Lommez Gomes (RARIORUM, Universidade Federal de Minas Gerais)

Abertura da Exposição MARFIM e MÚSICA
19:30
__________________________

2º DIA - 01 DE MARÇO
Receção dos participantes e convidados

10:00 – 10:15
4ª SESSÃO – Conferências: Organologia e restauro de instrumentos musicais nos museus

10:15 – 11:45
Instrumentos Musicais e Paisagens Sonoras na Colecção de Leques da Casa Museu dos Patudos
Dr.ª Luzia Rocha (Núcleo de Iconografia Musical; Universidade Nova de Lisboa)
Dr. Nuno Prates (Casa dos Patudos; Museu de Alpiarça)

O Projeto “Sanfona”: terminologia dos instrumentos musicais
Dr. David Cranmer (CESEM – Universidade Nova de Lisboa)

Considerações sobre o restauro da Tiorba “Buchenberg” (1608)
Sr. Orlando Trindade (Lutheria - Museu Nacional da Música)

INTERVALO

12:20 – 14:00
5ª SESSÃO – Conferências: Colecções e Museus de Música

14:00 – 15:30
Notas sobre o património musical do Museu Nacional de Etnologia
Dr. Paulo Costa (Museu de Etnologia; Museu de Arte Popular)

Museu da Música Mecânica - Práticas multissensoriais em museu de colecionador
Dr. Luis Cangueiro (Museu da Música Mecânica)

Com expor a música?
Dr.ª Conceição Correia (Museu da Música Portuguesa; Casa Verdades de Faria)

INTERVALO - coffee break

15:30 – 16:00
6ª SESSÃO – Processos museológicos e a salvaguarda do Património Musical

16:00 – 17:30
Um Sujeito Museológico chamado Fado: Salvaguarda, Fruição, Desafios
Dra. Sara Pereira (Museu do Fado)

Instrumentos Musicais Chineses na Coleção do Museu do Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa
Dr. Enio de Souza (Museu do Centro Científico e Cultural de Macau; INET-MD, Universidade Nova de Lisboa)

A Museologia e o Património Musical Brasileiro: diálogos possíveis
Dr. René Lommez Gomes (RARIORUM, Universidade Federal de Minas Gerais)

Encerramento
17:30
Dr. José Alberto Ribeiro
Presidente do ICOM Portugal e Diretor do Palácio Nacional da Ajuda
Dr.ª Graça Mendes Pinto Ludovice
Diretora do Museu Nacional da Música

Francisco Rua - O Pardal

Mais um excelente guitarrista com um álbum novo.

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Novo álbum: Dessassossego


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Bluegrass do bom, no feminino!

Pré-audição do próximo EP do grupo americano Della Mae, "The Butcher Shoppe EP".




Depois da saída da guitarrista Courtney Harman, a banda passou a ser formada por Celia Woodsmith (voz e guitarra), Kimber Ludiker (violino), Jenni Lyn Gardner (bandolim) e Zoe Guigueno (contrabaixo).

As colaborações neste disco incluem Avril Smith e Molly Tuttle nas guitarras e Alison Brown em banjo. 

Competência no feminino. Sem quotas!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Petição contra a deslocação do Museu Nacional de Música para o Palácio de Mafra

 Assinar petição
Clicar na foto para assinar a petição

Não seria este o texto que empregaria numa petição. Também não a endereçaria ao primeiro ministro e de certeza não em termos tão cerimoniosos.

Acredito que o lugar do Museu Nacional da Música é em Lisboa, num edifício amplo, com espaço para o desenvolvimento que o estudo da Música Portuguesa (com dois géneros classificados como Património Imaterial da Humanidade, com vários instrumentos próprios, uns limitados ao território nacional, outros com conhecidos efeitos de expansão mundial) merece. Acredito que a valiosa coleção instrumental e todo o acervo documental e iconográfico necessitam de um espaço que dê as garantias de conservação e acondicionamento que o Palácio de Mafra não oferece. Que o Museu Nacional da Música deverá ser um espaço vivo de aprendizagem, de conservação e restauro de instrumentos, de fruição de todos os géneros de música e até de divulgação e comercialização de instrumentos e música nos mais variados suportes, da mais antiga à mais recente. O Museu Nacional da Música precisa de mais espaço, mais recursos humanos, maior desafogo financeiro. Mafra não oferece, à partida, estas condições.

Em todo o caso, esta é a petição que temos, de momento. É esta que temos de assinar, para já.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

FESTIVAL DE JAZZ DE LISBOA. Teatro São Luiz, de 27 a 31 de Março de 2019


O Teatro São Luiz, em coprodução com o Hot Clube de Portugal, organiza o Festival de Jazz de Lisboa, um programa de concertos com músicos portugueses e estrangeiros, que procura estabelecer pontes com outros festivais de jazz do mundo e que dá especial atenção à formação de jovens músicos.

de 27 a 31 de março
9 concertos no São Luiz
5 noites de jam sessions no Hot Clube de Portugal


PROGRAMA:

27 mar, quarta, 21h, Sala Luis Miguel Cintra

ORQUESTRA DE JAZZ DO HOT CLUBE DE PORTUGAL convida JOHN HOLLENBECK (POR/EUA)
Luís Cunha – Direção, trompete, fliscórnio; Rita Maria – voz; Lars Arens, Xavier Ribeiro, André Conde, Rui Bandeira, – trombones; Micael Pereira, Gonçalo Marques, Tomás Pimentel, João Almeida – trompetes; Daniel Salomé, Tomás Marques, César Cardoso, Mateja Dolsak, Paulo Gaspar – saxofones; Jeffery Davis – vibrafone; Óscar Graça – piano, teclados; Demian Cabaud – contrabaixo; Pedro Felgar – bateria; convidado : John Hollenbeck – composição, arranjos, Direção, bateria


28 mar, quinta, 21h e 22h30, Sala Luis Miguel Cintra

SEXTETO DE BERNARDO MOREIRA (PT), 21h
“Entre Paredes” a música de Carlos Paredes.
João Moreira – trompete; Tomás Marques – saxofone alto; Ricardo Dias – piano; Mário Delgado – guitarra; Bernardo Moreira – contrabaixo; Joel Silva – bateria

JOÃO BARRADAS “PORTRAIT” com MARK TURNER (PT/EUA/FR/IT/ES), 22h30
João Barradas – acordeão; acordeão synth.; Simon Moullier – vibrafone; Luca Alemanno – contrabaixo; Naíma Acuña – bateria; Mark Turner – saxofone tenor


29 mar, sexta, 21h e 22h30, Sala Luis Miguel Cintra

FILIPE RAPOSO – ØCRE (PT) – 21h
concerto de lançamento do disco ØCRE
Filipe Raposo – piano

CORETO – 22h30
apresenta Analog
João Pedro Brandão – saxofone alto, flauta; José Pedro Coelho – saxofone tenor; Hugo Ciríaco – saxofone tenor; Rui Teixeira – saxofone barítono; Ricardo Formoso – trompete; Susana Santos Silva – trompete; Andreia Santos – trombone; Hugo Caldeira – trombone; AP – guitarra; Hugo Raro – piano; José Carlos Barbosa – contrabaixo; José Marrucho – bateria


30 mar, sábado, 21h e 22h30, Sala Luis Miguel Cintra

JEFF WILLIAMS “Lifelike” (EUA/RU/PT) – 21h
John O’Gallagher – saxofone alto; Josh Arcoleo – saxofone tenor; Gonçalo Marques – trompete; Sam Lasserson – contrabaixo; Jeff Williams – bateria

JOÃO LENCASTRE’S COMMUNION (PT/ES) – 22h30
Ricardo Toscano – saxofone alto; Albert Cirera – saxofone tenor e soprano; João Paulo Esteves da Silva – piano; André Fernandes – guitarra; Pedro Branco – guitarra; Nelson Cascais – contrabaixo; João Hasselberg – baixo eléctrico, electrónicas; João Lencastre – bateria, electrónicas, synths e composição


Sala Bernardo Sassetti

BIG BAND JÚNIOR com INÊS LAGINHA (PT) – 16h
O jazz também é para ti
Direção Musical: Claus Nymark; Comentários: Inês Laginha; Direção Artística: Alexandra Ávila Trindade e João Godinho; Miguel Morais, Frederico Araújo – clarinete; Inês Miranda – voz, oboé; Clara Sprung, Manuel Magalhães, Sofia Valentim, Ricardo Neto, Álvaro Pinto – saxofones; Patrícia Ferreira, André Silvestre, Henrique Pinto, Rafael Ferreira – trompete; Pedro Moreira – trombone; Alice Serra – acordeão; Zé Cavaco, Inês Ferreira – piano; Duarte Carvalho – guitarra; Vicente Magalhães – baixo; Tomás Almeida – bateria


31 mar, domingo, 16h, Sala Luis Miguel Cintra
entrada livre sujeita à lotação da sala

WORKSHOP JAZZ BAND 
Direção: GREG COHEN (PT/EUA ) – 16h

Este concerto final, resulta do trabalho que Greg Cohen desenvolveu com uma série de jovens músicos de escolas locais, durante a semana em que o Festival decorreu. Com uma ou mais bandas, resultantes do workshop, este concerto de Domingo à tarde – com entrada livre – encerrará o Festival de Jazz de Lisboa 2019.

MONDAY - Steamboat

A Catarina Falcão leva já uns anos de estrada desde o início da caminhada das Golden Slumbers.
E isso nota-se em Monday!

One é o primeiro álbum.

Em baixo fica uma versão de Steamboat de Adrianne Lenker.