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sexta-feira, 11 de março de 2005

Anos 70 (parte I)



Os anos 70 foram, para mim, a década das descobertas a nível musical (e não só, mas o resto não interessa para aqui). Tenciono voltar a falar das coisas que fui descobrindo por estes anos em que a minha curiosidade adolescente, juntamente com o ambiente geral que se vivia na altura, a rádio diferente que se fazia e os amigos com quem "trocava cromos" foram construindo a "peça" que ainda hoje sou.

Há cerca de dois anos, caiu-me em cima (e isto é quase literal) um livro chamado "Trovante por detrás do palco" do Manuel Faria (ex-músico do Trovante).
Ao longo do livro, escrito como se de uma conversa se tratasse, sem pretensões literárias ou de "estilo", fui recordando episódios da altura e, curiosamente, completando partes que sempre tinham ficado como interrogações ou corrigindo outras que, vistas de fora, me tinham dado uma imagem um pouco diferente.
É engraçado, por exemplo, descobrir a insegurança antes de entrar em palco de um grupo que uma vez lá em cima, e visto da plateia, me parecia ter o controlo completo das operações (somando 2+2 acabei por me ver a mim uns anitos mais tarde, mas com muito menos sucesso...).
Não contando mais nada para não estragar a história, aconselho este livro a todos os que gostavam de Trovante e aos que, não gostando, sentem uma certa curiosidade pelo mundo da música visto de dentro.

A canção que fica aqui a tocar (até ao próximo post) foi a primeira que ouvi do Trovante mas, para além disso, faz parte do monte de coisas por que passamos e que, por qualquer razão que não sabemos (ou talvez até saibamos) se tornam"as músicas da nossa vida".
Tenho muitas outras mas esta é certamente uma delas.
Fica aqui para a pamina que falou deles e também para a "misca" (se cá vier).

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