quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Eu nem sei onde é que vou no próximo fim-de-semana...
... quanto mais daqui a um ano!
Terei sequer emprego? E quem não tem emprego este ano? Não tem direito (se conseguir sobreviver) a ver os U2 no ano que vem?
A "festa" repete-se. Filas de gente a dormir em frente às zonas de venda de bilhetes (parece que este ano não é nas bombas de gasolina... o patrocinador mudou), gente que consegue bilhetes e reage como Paris no dia do Armistício, gente que não consegue e reage como um trabalhador suicida da France Telecom. Antes disso, grandes acções de "cunha" e "candonga" marcam a pré-compra (só para os "ainda mais fánáticos", segundo consta).
Breve silêncio de dois dias (para ajudar o mercado negro) e...
Anunciado o segundo concerto. Toca a alvorada e o fim-de-semana transforma-se numa cópia do anterior.
Alguns depoimentos do estilo: "Nem sei se vou ter dinheiro para comer, mas não posso perder os U2". Não tivesses tu dinheiro para comer e nem no Fado Vadio punhas os pés!
- Qual será a diferença de custos entre um concerto dos U2 hoje e um de há 25 anos?
- Qual será a diferença no preço dos bilhetes para um concerto dos U2 entre hoje e há 25 anos atrás?
- Vale mais a pena ver um concerto dos U2 hoje do que há 25 anos atrás?
A julgar pelo espectáculo da compra de bilhetes, parece que sim. Eu acho que não.
Para os "amigos" africanos de Bono, três guitarras acústicas e um par de bongós era mais do que suficiente.
Mas isso sou eu que tenho mau feitio.
"Music is the best!"
(pois, tenho eu e tinha o Zappa)
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