quinta-feira, 15 de maio de 2008
Três dias, dois concertos, vinte canções e um poema (toma lá, ó Pablo!)
Imagem: http://www.mariajoao.org/
Depois do Mário no domingo, terça foi a vez da Maria João responder a um desafio. Ao vivo, no S. Luís, Maria João "deu voz" a "Vinte Canções de Amor e um Poema Deseperado", acompanhada por Mário Delgado (guitarra e direcção musical), Eleonor Picas (harpa) e Vicky (percussão).
Por vezes, depois de se ver muito alguém ao vivo (e eu já vi a João um bom par de vezes) há a tendência para se pensar que um artista já não tem surpresas para nós. Mesmo no caso da Maria João, que se reinventa um pouco em cada disco, não posso dizer que nunca tenha pensado nisso. Daí a importância destes desafios que "obrigam" os músicos a sair um pouco do que normalmente fazem. Desde o princípio do concerto começaram a aparecer as surpresas, experimentámos o prazer de ouvir algo que, não estando no sítio habitual, encaixa perfeitamente, canções antigas com arranjos novos, versões de canções dos músicos mais improváveis (já alguém tinha ouvido a João cantar Neil Young?) e sentiu-se, transmitida do palco para a plateia, a "pancada" da adrenalina que vem associada à sensação de risco e de incerteza quanto à reacção do público. Não tenham dúvidas de que os músicos chegaram ao fim "esgotadinhos" (alguns até lesionados), mas felizes. Nós também, mas bastante menos cansados.
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