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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Perguntas idiotas, respostas parvas.

A propósito do 25º aniversário da publicação de Thriller de Michael Jackson (a bem dizer foi mais o facto de sair uma nova edição do álbum - gostava tanto de conhecer os meandros destas "coisas"...), lá foram as televisões para a rua fazer as habituais perguntas: "Lembra-se do álbum?", "De que se lembra melhor?" "E o video?" "E os Zombies?" e outras do género. O pessoal abordado lá foi respondendo como sabia: "Ya, o gajo era de côr e agora já não se sabe de que cor é"; "Sim, os Zombies, dançavam assim..."; "Não curto, o gajo é maluco" até que apareceu um casal com ar de "gente culta", daqueles que "sabem coisas que o povo não sabe".

Ele:
- Não, não conheço!
- Michael Jackson? Não sei quem é. Eu gosto de Jacques Brel...

Ela:
- Conheço... conhecia!
- (Olhando para o par em busca de aprovação) é muito mau, não é?
- Sei lá, de 1 a 20... 1?

Conclusão:
Queres respostas francas e directas, pergunta ao povo inculto.
É que os "cultos" têm tanto medo de parecer mal que acabam por fazer figuras muito tristes.


Dito isto, todos os que me conhecem sabem que eu nunca gostei da música do "rapazito" mas este disco em particular, e tendo em conta os gostos de toda a gente (inclusivé o meu), terá de ser considerado um grande trabalho em termos de execução, produção e de tudo o que foi construido à sua volta na altura (também os videos e o filme, sim).

Pois, eu também não gosto. Mas também não consigo ouvir uma ópera do Wagner (não, não estou a comparar...) até ao fim e não tenho dúvidas que todas elas (pelo menos as conhecidas) são muito boas.

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