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Esta mania de fazer versões de músicas do Leonard Cohen já pegou há muitos anos. Deve mesmo ser dos autores que mais versões têm das suas canções.
Poderá argumentar-se que há muitas versões porque as canções são boas. Pois pode muito bem ser essa a razão e é até a mais provável.
Mas... não sei porquê, há algo que me diz que, de dentro da alma dos artistas que se entregam a esta tarefa em específico (sim, fazer versões do Cohen) há uma vozinha que lhes diz ao ouvido: "Não me digas que não fazes melhor do que o gajo, pá!".
No caso da versão de Madeleine Peyroux para "Dance me to the end of love" descobrimos que afinal a letra não estava trocada e que a canção afinal era mesmo um sensual e enleante convite para uma dança eterna (ou talvez não).
Não sei porquê, nunca tinha conseguido ver as "meninas do coro" a dignarem-se a dar um passinho que fosse com o "coitadinho" que parecia convidá-las na versão original. Sempre tive a visão de um bêbado sentado a um canto do antigo Ritz Clube a dar uma lábia à menina que passase mais perto e a levar tampas a torto e a direito (todos temos direito ao nosso teledisco, certo?).
Ok, admito. O que eu gosto mais nesta versão é não ter meninas a cantar
lala
lala-lala-lala
lala-lala-lala
la-la-la.
"Dance Me To The End Of Love"
Artista: Madeleine Peyroux
Álbum: Careless Love
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