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terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Mundos muito pequenos



É uma verdade que todos temos tendência para sobrevalorizar as qualidades dos músicos de que gostamos, sejam elas de teor técnico no domínio dos instrumentos, ou outras como a inspiração, a capacidade de se renovar ao longo dos tempos, o carisma, etc.

Sei que caio algumas vezes nesse "pecado" (é inevitável quando se gosta da música) e posso, por isso, compreender o fenómeno, até certos limites, a partir dos quais a coisa passa, na minha opinião, a entrar no domínio da paranóia, do fanatismo ou... da ignorância.

Vem esta prosa a propósito de um comentário que li há dias no blog da Rádio Radar, em que alguém (certamente irado por outro comentador ter dito que os Joy Division não sabiam tocar) dizia que o ex-baixista dessa banda, depois músico dos New Order, Peter Hook, era um dos melhores baixistas do mundo.

Não me vou agora aqui pôr a avaliar a prestação técnica do senhor (nem é preciso, os discos dos New Order estão por aí para quem os quiser ouvir) mas, perante o ridiculo da afirmação proferida apenas me resta dizer que há pessoas que vivem em mundos muito pequeninos!

Para desenjoar deixo aqui um solo de baixo a sério. Nem vou aos Stanley Clarke's e Jako's Pastorius do costume. O baixista em questão chama-se Victor Wooten, faz parte dos Flecktones de Béla Fleck e toca como podem ver aí em cima.

É um dos melhores baixistas do mundo?
- Não sei, mas acredito que deve haver ainda melhores.

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