Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

"Three chord rock merged with the power of the word"... e muito mais!



Há músicos a que voltamos sempre, simplesmente porque conseguem agregar no que fazem quase tudo o que gostamos de ouvir. Eu ouço muita música e muito variada, gosto de muitos músicos (embora haja quem ache que não) mas acabo sempre por voltar à minha secção de "mais-que-tudos". Acabo sempre por lhes sentir a falta. É inevitável.
Aqui entra, quase sempre, a Patti Smith!
Se quero rock puro, crú, sem aditivos; se quero divagações mais ou menos erráticas por paisagens sonoras mais inóspitas; meigos sussurros ao ouvido ou gritos de catarse e libertação; elegias, lamentos ou canções de revolta; se me apetece divagar por planícies infinitas ou confinar-me a espaços fechados e escuros; se quero Rimbaud, Kerouac ou Blake misturados com Dylan, Morrison, Verlaine, Buckley; se quero tudo isto e mais, ouço Patti Smith!
Aqui não há primores técnicos nem arranjos de estúdio. Apenas uma voz enorme, do tamanho das palavras!

2 comentários:

Mário Monteiro disse...

Patti Smith? Óptima escolha e estou completamente de acordo com a tua adjectivação.

Também não gosto de gostos rotulados e, por isso, sou um ouvinte de vários tipos de música, desde a clássica ao rock, passando pelos blues e o jazz e, evidenytemente muita da música boa, segundo o meu critério, que se faz por cá e noutros países de língua potuguesa, e ainda noutras línguas, onde aprecio particularmente o imortal Brel.

Não tenhos favoritos, mas seguindo o teu raciocínio juntaria o nome de Tom Waits ao de Patti Smith.

muguele disse...

Tom Waits?
Exactamente!
Lá chegaremos.