quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Magnetismo musical?
Foto: History at Enotes
Andava eu no meu zaping quando, passando pelo Mezzo, dei de caras com um concerto dirigido pelo maestro Leonard Bernstein.
Pronto. Acabou-se o zaping e ali fiquei até acabar, como acontecia quando era puto e, aos Sábados à tarde (se bem me lembro) me parava a ver aquele senhor a dirigir a orquestra da ternura à loucura e ouvindo atentamente aquelas explicações que me faziam compreender porque é que as músicas foram feitas da maneira que as fizeram. Eram os "Concertos para Jovens".
Acho que posso afirmar que, se alguma atenção dei, no princípio da vida (e talvez até hoje), à música chamada "erudita", este senhor foi sem dúvida o grande responsável.
Pois sim, o maestro José Atalaia também tinha jeito, ao vivo até era capaz de ser giro, mas não tinha aquela capacidade de me segurar em frente ao televisor durante uma hora seguida que tinha (e ainda tem, apesar de já cá não andar) o maestro Bernstein.
Ao longo dos anos fui percebendo que tinha tido o mesmo efeito em muita gente da minha geração.
E hoje lá estava ele de novo. Recebendo o que a orquestra dava e devolvendo em dobro de emoção. Vê-se a música a passar por ele.
Magnético!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário