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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nós por cá... Diana Basto

Dos casos de artistas injustiçados na música portuguesa (que são muitos, diga-se) poucos me causam tanta estranheza como o da Diana Basto. Dona de uma das melhores vozes que conheço por cá, a Diana colaborou durante muito tempo com o Pedro Abrunhosa, tanto em disco como ao vivo, e repete a função agora nos Trabalhadores do Comércio com o mesmo, ou ainda maior, brilhantismo. Pelo caminho gravou, já há mais de dez anos, um álbum (Amanhecer) produzido pelo Pedro Abrunhosa em que cantava, entre outras, algumas canções escritas para a peça musicada "Rapaz de Papel", feita para a Expo-98 e, que eu saiba, nunca mais levada a palco.

Não consigo entender como uma voz destas, bem inserida no meio musical e unanimemente reconhecida (por quem a conhece) como uma das grandes do país, não tem uma carreira a solo muito mais produtiva, principalmente tendo em conta muito do que vende por aí "que nem caramelos". Uma das prováveis razões será a tradicional falta de compositores (que, para mim, também tem muito a ver com a falta de procura pelas editoras) mas também esse factor me parece razoavelmente fácil de ultrapassar, tendo em conta o meio em que Diana tem vindo a trabalhar. Sim, é um recado para o pessoal dos "Trabs": que tal um disquito a solo da Diana, hein?

Para tirar as dúvidas (se por acaso as houvesse), fica aqui um video do "Amanhecer"?








2 comentários:

Anónimo disse...

Já pensaste que (infelizmente), poderá ser por causa da figura?
É o país que temos.

muguele disse...

Não me parece que seja por isso.