quarta-feira, 31 de agosto de 2005
As músicas das nossas vidas (3)
1977
O primeiro LP que comprei!
Os Jethro Tull foram uma das bandas mais originais dos anos 70.
Nos anos do "rock clássico" de grupos como os Genesis ou os Yes e do "folk revival" protagonizado pelos Fairport Convention e os Steeleye Span (tudo gente que eu gosto, note-se), apareceu este grupo vindo dos blues e do jazz e que foi juntando um pouco de folk, música clássica e hard rock, misturando instrumentos como flauta, guitarras acústica e eléctrica, alaúde, teclados de todo o tipo e uma secção ritmica sempre coesa e inspirada.
Apesar de pouco conhecidos do público de hoje, deitaram sementes que ainda hoje dão frutos em bandas que, aparentemente, nada têm em comum com eles (continuo a apostar com quem quiser que os Metallica eram fãs dos Jethro).
Fica aqui a primeira faixa do disco, talvez uma das melhores aberturas de álbum que conheço e a música que me andou na cabeça durante algum tempo e se "agarrou" ao que me ía acontecendo na altura:
Nome: Songs from the Wood
Artista: Jethro Tull
Álbum: Songs from the Wood (1977)
terça-feira, 30 de agosto de 2005
Rock em Portugal
Encontrei este blog a passear por aí.
No essencial, é composto de fotos de todas as épocas do rock cá do sítio. Embora algumas fotografias tenham má qualidade, justifica-se plenamente a sua inclusão neste fantástico conjunto de documentos que vale a pena ver.
Há fotos de concertos, discos ou promoção de gente conhecida e de outra gente de que nunca ouvimos falar mas que indubitavelmente andou por aí.
Além disso, tem piada recordar alguns concertos que vi há... bem... alguns anitos!
No essencial, é composto de fotos de todas as épocas do rock cá do sítio. Embora algumas fotografias tenham má qualidade, justifica-se plenamente a sua inclusão neste fantástico conjunto de documentos que vale a pena ver.
Há fotos de concertos, discos ou promoção de gente conhecida e de outra gente de que nunca ouvimos falar mas que indubitavelmente andou por aí.
Além disso, tem piada recordar alguns concertos que vi há... bem... alguns anitos!
segunda-feira, 29 de agosto de 2005
A foreign sound of boredom
Foto: Amazon.com
Hoje trouxe para casa este disquito, emprestado por um amigo meu.
Já várias vezes tinha ouvido o Caetano Veloso cantar em Inglês e nunca me impressionou. O rapaz não tem muito jeito para pronuncias. A verdade é que, apesar disso, não estava preparado para o que ouvi.
Gosto muito da música de Caetano Veloso, em geral. A construção das letras, a originalidade de muita da música, a ousadia de muitos dos arranjos, aquela maneira única de cantar...
Aqui tudo isso se perde.
Desde a selecção musical, entre o estafado e o foleiro (com, aqui e ali, pretensões a "moderno") aos arranjos pouco arrojados, entre o óbvio e o elevador, passando pelo ordenamento das próprias músicas no disco, tudo é dolorosamente chato!
Claro que Caetano já é crescido e ganhou há muito o direito a fazer o que lhe apetece. Aí está à vontade e até acredito que haja muita gente que gosta do disco. Eu é que não concedo direitos de devoção a ninguém e, quando não gosto, não gosto!
A vantagem com Caetano Veloso é saber que, mais cedo ou mais tarde, ele vai dar-nos mais daquilo que sabe fazer, em português do Brasil, como eu gosto!
domingo, 28 de agosto de 2005
As músicas das nossas vidas (2)
Ora então cá vai outra.
A verdade é que muitas vezes somos "atingidos" por uma música muitos anos depois de a conhecermos. É o caso desta.
Nome: Happiness is a warm gun
Artista: The Beatles
Álbum: The Beatles (álbum branco)
Data: 1976
A verdade é que muitas vezes somos "atingidos" por uma música muitos anos depois de a conhecermos. É o caso desta.
Nome: Happiness is a warm gun
Artista: The Beatles
Álbum: The Beatles (álbum branco)
Data: 1976
quarta-feira, 24 de agosto de 2005
As músicas das nossas vidas (1)
Todos (ou quase) temos uma colecção de músicas que, todas juntas, fazem como que uma banda sonora da nossa vida. Claro que isto acontece principalmente com os mais "viciados" mas acaba também por ser verdade para os outros, ou porque tocava no rádio "naquele ano", na discoteca "naquela noite", etc.
Por alguma razão vão ficando, quase sempre involuntariamente, e só são reconhecidas como tal um pouco (ou um muito) mais tarde. Muitas vezes nem são músicas de que gostaríamos, a não ser "por causa de...".
Analisando as minhas, que vou descobrindo que o são com o passar do tempo, tenho de reconhecer que há algumas assim "pró foleirote" mas enfim, como disse, não as escolhi. Foi a vida.
Vão aparecer por aqui várias, sem nenhuma ordem especial, cronológica ou de importância, até porque vão sempre aparecendo mais, conforme os acasos da memória.
Ora então, cá vai a de hoje:
Nome: After the ordeal
Artista: Genesis
Álbum: Selling England by the pound (1973)
Curiosamente esta tem duas datas: 1975 e 1980.
Não vou aqui especificar o que documentam (queriam!!!) que isto é um espaço pouco privado e estas coisas não são para todos.
Deixem aí as vossas nos comentários. Pode ser que se arranje alguma por aqui e sempre voltam a ouvi-las.
Por alguma razão vão ficando, quase sempre involuntariamente, e só são reconhecidas como tal um pouco (ou um muito) mais tarde. Muitas vezes nem são músicas de que gostaríamos, a não ser "por causa de...".
Analisando as minhas, que vou descobrindo que o são com o passar do tempo, tenho de reconhecer que há algumas assim "pró foleirote" mas enfim, como disse, não as escolhi. Foi a vida.
Vão aparecer por aqui várias, sem nenhuma ordem especial, cronológica ou de importância, até porque vão sempre aparecendo mais, conforme os acasos da memória.
Ora então, cá vai a de hoje:
Nome: After the ordeal
Artista: Genesis
Álbum: Selling England by the pound (1973)
Curiosamente esta tem duas datas: 1975 e 1980.
Não vou aqui especificar o que documentam (queriam!!!) que isto é um espaço pouco privado e estas coisas não são para todos.
Deixem aí as vossas nos comentários. Pode ser que se arranje alguma por aqui e sempre voltam a ouvi-las.
segunda-feira, 22 de agosto de 2005
É esta a música!
Para que se perceba do que tratava a conversa ali em baixo nos comentários, aqui fica a música em questão, para o tal poema do Eugénio de Andrade.
Chama-se Lisboa e é do Trovante.
Fica aí a tocar durante uns dias para recordar...
Chama-se Lisboa e é do Trovante.
Fica aí a tocar durante uns dias para recordar...
quinta-feira, 18 de agosto de 2005
Steve Vai, Steve vem!
Steve vai a caminho de Portugal!
Nos dias 3 e 4 de Novembro, respectivamente no Porto (Casa da Música) e em Lisboa (Aula Magna), os portugueses vão ter oportunidade de assistir a dois concertos da digressão "Real Illusions".
Para uns (poucos) há mesmo a hipótese de passar uma noite inesquecível, no caso de conseguirem comprar um dos passes especiais da "EVO premium experience" que incluem o seguinte:
- Um bilhete para o espectáculo.
- Prioridade na escolha do lugar (unicamente em salas de espectáculo com lugares sentados). Os bilhetes serão entregues quando o espectador chegar à sala de espectáculo para o concerto.
- A oportunidade de assistir ao ensaio de som. (Normalmente não menos que 20 minutos.)
- Uma íntima conversa, antes do espectáculo, com Steve Vai. (Normalmente não menos de 20 minutos.)
- Um cartão de identificação/passe especial e coleccionável, que permite entrada no “soundcheck”, na conversa com Steve, assim como entrada na sala de espectáculos antes da hora marcada.
- Um livrete do CD “Real Illusions: Reflections” autografado e especialmente numerado.
- Um CD áudio de edição altamente limitada e exclusiva para a tour - contém um comentário pelo Steve Vai em cada faixa do álbum "Real Illusions: Reflections" além de avanços áudio, assim como uma faixa bónus que não aparece no álbum.
- Uma edição de luxo, de 28 páginas, do Programa da Tournée.
- Uma palheta "Real Illusions" autografada pelo Steve Vai.
Toda a informação está aqui (em português!!! bem escrito!!!!!)
sexta-feira, 12 de agosto de 2005
A valsinha das medalhas!
No próximo dia 14, os U2 vão ser condecorados por Jorge Sampaio com a Ordem da Liberdade.
Os membros do grupo confessam-se orgulhosos desta distinção que ainda não foi atribuida sequer a metade dos portugueses mas mostraram-se um pouco tristes por esta não lhes ter sido concedida no célebre certame "Beija-mão do 10 de Junho".
Para consolar estes nossos novos comendadores sempre lhes digo que a receberão no dia 14 de Agosto, dia da batalha de Aljubarrota, data memorável que fez com que ainda hoje não tenhamos de comer pão espanhol, possamos beber um café de jeito, não tenhamos centrais nucleares nem salários que comprem alguma coisa que se veja.
Sempre pensei que a banda a agraciar neste dia fosse a Ala dos Namorados e que a condecoração seria a Ordem da Padeira mas, amigo da pândega como é, Jorge Sampaio não pára de nos surpreender.
Eh, eh, ganda maluco!!!
Um gesto bonito!
Num gesto de grande boa vontade e mostrando o tradicional "saber receber" que caracteriza o povo português, o Benfica decidiu não fazer concorrência desonesta ao grupo U2, que nos visita no dia 14 de Agosto, dia da Festa do Benfica, e retirar do alinhamento da sua celebração os artistas de renome internacional José Malhoa, Mónica Sintra, Ágata e Nucha.
São assim os grandes clubes. Não hesitam em quebrar contratos se estiver em jogo o bom nome de Portugal.
Os U2 agradecem e declaram-se muito mais descansados com a perspectiva de afinal poderem ter algum público a assistir ao seu concerto!
São assim os grandes clubes. Não hesitam em quebrar contratos se estiver em jogo o bom nome de Portugal.
Os U2 agradecem e declaram-se muito mais descansados com a perspectiva de afinal poderem ter algum público a assistir ao seu concerto!
terça-feira, 9 de agosto de 2005
Os meus parabéns...
segunda-feira, 8 de agosto de 2005
O próximo festival
domingo, 7 de agosto de 2005
A revolta dos pasteis de nata "...é mais bolos!"
O programa de ontem teve como tema a música portuguesa e como convidados o João Gil, o Luís Jardim e o Fernando Ribeiro dos Moonspell.
Para além dos habituais videos parvos que não ajudam nada ao tema (apesar de um ou outro ter uma certa piada), os convidados também não puderam ajudar muito à discussão. João Gil, como se sabe, escreve melhor do que fala. Sucessivamente interrompido pelo apresentador e por Luís Jardim, não conseguiu expôr uma ideia do principio ao fim. Teve pelo menos tomates para dizer que o problema da música portuguesa é a falta de tomates dos governantes. Não se percebeu muito bem o que queria dizer mas temos sempre a oportunidade de o saber no seu blog.
Fernando Ribeiro e os Moonspell movem-se num circuito internacional. Embora tenha pena do que se passa com a música em Portugal, o problema passa-lhe um pouco ao lado, já que o "Metal" tem circuitos de rádio e comércio próprios que funcionam bastante bem.
Luís Jardim, com o seu estilo "espalha-brasas", a sua dificuldade de expressão em português e a mania de falar por cima de tudo e de todos, ainda foi o mais objectivo chegando a dizer que o meio musical português é o "pior do mundo", onde tudo funciona por conhecimentos, compadrios, preconceitos, prepotências e favores.
Pois, isso já sabiamos!
Também não esperava mais deste programa. Continuo é a achar que a RTP tem a obrigação de ter programas musicais e de divulgar a música portuguesa (que saudades do Pop-Off e do Spray). Mas não. É muito melhor fazer programas imbecis tipo "Há volta" ou "noites de Verão" e repetir tudo o que passou durante o ano.
É como dizia o outro: "Eu é mais bolos!"
terça-feira, 2 de agosto de 2005
Sim, o homem tem olhinhos!
Voz e guitarra
Foto: CDGO
Saíu em 1997 e é um disco duplo com um monte de vocalistas e guitarristas em versão "baralha e torna a dar". Cada um canta e toca o que lhe apetece com quem lhe apetece, desde que seja voz acompanhada à guitarra.
Se podemos alegar a falta de bastantes dos melhores músicos do país, também não podemos negar que há aqui coisas muito interessantes e até raras (alguém já ouviu o Carlos Tê cantar sem ser neste disco?).
Há aqui lugar para arranjos fabulosos do Mário Delgado, do Nuno Rafael e do Pedro Joia, Veloso a cantar Godinho, Kalu a cantar Zé Mário ou Tim a cantar Sétima Legião, que é o que possivelmente estarão a ouvir. Até se pode dizer que o Tim não é lá grande cantor mas, substitua-se um mau e amorfo vocalista por um sofrível com força e sentimentos e podem acontecer coisas agradáveis (aquilo ali pelo meio não é U2?).
Nem todos os discos "All Stars" que se fazem por cá valem a pena.
Deste gosto!
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