Sendo certo e sabido que não gosto de festivais "de música", é também verdade que não se recusa um presente de aniversário (ainda por cima fora de época) de um amigo, ainda mais se a oferta nos dá a possibilidade de assistir a um concerto de Bruce Springsteen (que já tinha visto uma vez, mas nunca é demais) com a E Street Band (que nunca tinha visto... e nunca é demais).
Pensei de mim para comigo: "aproveitas e confrontas-te com a ideia que tens dos festivais, a ver se há algo que te faça mudar a ideia que tens da coisa." Ou seja, para além dos concertos, ainda ganho a oportunidade de fazer uma espécie de "estudo sociológico" com o universo de... dois festivais: um em 2009, outro em 2016. O que até calha bem, uma vez que, toda a gente sabe, os ciclos de vida têm precisamente sete anos, por isso é suposto eu ter uma maneira de abordar este tipo de eventos, diferente da que tinha há sete anos quando fui, de livre vontade, ao "Alive" para ver o Neil Young "Live".
Não vou aqui fazer uma análise exaustiva da coisa. Talvez um dia publique um "paper" sobre o assunto numa qualquer revista. Para quem não sabe, "paper" quer dizer papel e refere-se a um artigo que se publica na internet e que se aconselha a descarregar em formato pdf, para não se gastar... papel.