Isto de tentar conservar o chamado comércio tradicional e de proximidade
tem muito que se lhe diga. Um dos grandes problemas com que muitas
vezes me deparo é o facto de o próprio comércio de proximidade não fazer
muito por si próprio.
Senão vejamos:
- Três discos para
comprar, dois deles saídos este ano e o outro, um numa lista de seis,
todos "clássicos" numa colecção de bom gosto musical, todos catálogo
base de qualquer loja de discos de qualidade.
- Como estou em boicote à fnac, fiz uma lista de lojas de discos em
Lisboa, onde pudesse chegar de Metro e a pé sem gastar muitas horas. Há
que dizer que só soube da lista de discos a comprar ontem à noite, já
não tendo, por isso, tempo para encomendar os discos na loja "online"
portuguesa onde costumo comprar à cobrança..
Escolhi 5 lojas (não vou dizer os nomes).
- Primeira loja: Quase tudo discos usados. Dos discos recentes não havia nenhum, dos "clássicos" havia um. Usado.
- Segunda loja: Fechada. Conferi o horário afixado na porta. Estava dentro do horário.
- Terceira loja: Fechada. Conferi o horário afixado na porta. Estava dentro do horário.
- Quarta loja: Transformada numa "Feira de Vinil Usado", certamente para aproveitar a quadra. Nem procurei.
- Quinta loja: Dos recentes havia um. Caro. Dos "clássicos" havia três.
Usados. Há que referir que esta loja tem os novos e os usados todos
misturados.
Como sou um tipo um bocado antiquado e, não sei se
bem ou mal, ainda gosto de dar coisas novas em vez de usadas (a não ser
que seja uma peça de colecção ou algo de muito raro), acabei na fnac,
onde havia todos os discos e me demorei dez minutos, cinco para escolher
um de entre os seis, outros cinco na caixa a pagar.
Pois, assim é difícil.
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