Grande expectativa com a saída de mais um álbum dos Radiohead.
Carradas de entradas em blogues de gente que já pagou, que está à espera, que acabou de descarregar ou já ouviu.
Criticas ao álbum que mais não são do que odes à genialidade da banda.
Hoje ouvi o álbum todo. Não gostei.
2 comentários:
Ainda não ouvi, por isso não tenho opinião formada, mas o tema que circulou por aí não augura nada de bom. Enfim, mais um exemplo do fenómeno de aceitação consensual de uma banda. Não que isso necessariamente retire mérito aos Radiohead, que o têm, mas porque a nossa predisposição para analisarmos as coisas não se despe dos preconceitos entretanto assumidos (e insistentemente inculcados nas cabeças menos pensantes). E enquanto o pessoal se vai entretendo com este fait divers, daqui por 20 anos estarão a exultar uma qualquer banda a que ninguém passou cartão mas que à custa da sua música e a pouco e pouco criou uma legião de admiradores musicais que usaram as suas boas ideias para entronizarem mais uma corrente musical que, mais uma vez, irá abafar todo e qualquer lampejo de criatividade que saia fora do espectro reduzido da promoção musical dessa altura.
Admito que o disco até seja bom, eu é que não gosto do estilo e, tirando alguns momentos de verdadeira beleza (que também os tem), no geral custa-me até um bocado ouvir aquilo tudo. Agora, o mais extraordinário é que parece que toda a gente tem medo de dizer que não gosta. Ou é "não entra à primeira", ou "é um disco fechado e sombrio", ou "tem de se aprender a gostar"... Eh pá! Se não gostam, não gostam! Qual é o problema?
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