Não posso dizer que me tenha causado pena o cancelamento do concerto dos Tokio Hotel, alegadamente devido a uma laringite do vocalista (é azar... ou não... se fosse o guitarrista podia ser uma artrite...) que tratou de correr imediatamente para as saias (e caldinhos) da mãe. E não me causou pena porque hoje em dia estas coisas são bem organizadas e, segundo parece, os detentores dos bilhetes podem escolher entre voltar a utilizá-los (em concerto imediatamente marcado para Junho) ou pedir o reembolso do valor.
E mesmo assim chorava-se baba e ranho em volta do "multi-usos". Só podia ser um gás lacrimogéneo, um "pouco menos que letal" "gás-cebola". É o que dá tirarem os brinquedos às crianças. Os "paizinhos" que foram dormir com os fihotes para a porta do pavilhão têm muitas culpinhas no cartório ao contribuir para este tipo de "febres". Aos 12 anos rapidamente se vai do êxtase à profunda desilusão.
Nem imagino o que teria acontecido se a coisa se passasse há uns anos, no tempo em que os concertos eram pura e simplesmente cancelados, sem hipotese de reembolso, porque os promotores tinham metido o dinheiro num saco e zarpado para parte incerta. Aí é que era! Já estou a ver o Dona Estefânia a entrar em colapso e os "paizinhos" a invadir as farmácias e a rebentar com os "stocks" de anti-depressivos.
Dito isto, prometo que no próximo "post" volto a falar de música!
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