Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

terça-feira, 6 de junho de 2023

Mais "produção nacional" #007

SALVADOR SOBRAL - pedra quente




música e letra - salvador sobral e leo aldrey salvador sobral – voz max agnas – piano, teclados andré santos – guitarra e cordofones madeirenses andré rosinha – contrabaixo joel silva – bateria e percussões diogo duque – flautas e trompetes leo aldrey – teclados, percussões e ambientes sonoros, coros - sílvia pérez cruz, magalí sare, lucia fumero gravado entre lisboa e Barcelona no haus, cacri studio e sol de sants studios por leo aldrey, makoto yagyu, alberto pérez e nelson canoa Produzido por Leo Aldrey. Misturado por Leo Aldrey Supervisão de mistura Campi Campón Masterizado por Tiago de Sousa

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Mais "produção nacional" #006

"Lua", António Zambujo, música do próximo álbum "Cidade"



Letra: Miguel Araújo Música: Miguel Araújo Créditos vídeo: Telmo Domingues

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Mais "produção nacional" #005

Milhanas - Eu de Prosa


Milhanas edita hoje o seu álbum de estreia De Sombra a Sombra. Eu de Prosa é o single em destaque e conta com um videoclipe no Youtube.

De Sombra a Sombra explora as sombras e os lamentos de Milhanas, que não quer que esta obra pareça uma “ode à tristeza.” “É um auto-retrato. No dia em que me sentir feliz, cantarei a alegria com a mesma verdade com que canto a tristeza”, explica a autora.

Milhanas referencia vários poetas e músicos que a acompanharam no seu “crescimento enquanto pessoa e enquanto artista”, nas palavras da própria. No single Eu de Prosa, faz alusão ao Fado como salvação, em particular a Amália Rodrigues - cujo um dos seus célebres vestidos é, inclusive, o protagonista do videoclip.

O álbum de estreia de Milhanas tem produção de AGIR e Jon e já pode ser ouvido em todas as plataformas. Com ele, sai o quarto single da artista, Eu de Prosa, com vídeo de Arlindo Camacho e Victor Hugooli, já disponível no Youtube.

“Este álbum conta e explora cronologicamente todas as minhas sombras, todos os meus lamentos. Foi um disco que nasceu, em conjunto com o Rodrigo Correia, de forma totalmente acústica e que, só mais tarde levou uma roupagem mais electrónica com a produção do Agir e do Jon.

  Este disco cresceu à medida que eu cresci e, tanto a nível lírico como a nível musical, é um disco que tem várias alusões a poetas e músicos que acompanharam o meu crescimento enquanto pessoa e enquanto artista.

  Não quero nunca que a minha obra pareça uma ode à tristeza porque não é, é um auto-retrato. No dia em que me sentir feliz, cantarei a alegria com a mesma verdade com que canto a tristeza.”

(nota de imprensa 26/05/2023 em https://www.sonsemtransito.com/pt/noticias/847/milhanas)

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Mais "produção nacional" #004

LST - Lisboa String Trio com Sofia Vitória - Laranjas com versos


Laranjas com versos (João Monge/José Peixoto) LST - Lisboa String Trio com Sofia Vitória José Peixoto (guitarra clássica/classical guitar) Marc Planells (alaúdes, sitar e percussão/ouds, sitar and percussion) Carlos Barretto (contrabaixo/double bass) Sofia Vitória (voz e percussão/voice and percussion)

terça-feira, 30 de maio de 2023

Mais "produção nacional" #003

CABRITA - 49th birthday blues


"49th birthday blues" is the first advance for Cabrita's new album (out November 2023) by Omnichord Records Music by João Cabrita Drums and percussions by Filipe Rocha Saxophone, programming and synths by João Cabrita Produced by Rui Gaspar Recorded at NTP studio by João Cabrita and at Casota by Rui Gaspar e Pedro Marques Mix and master by Guilherme Gonçalves A video by Bartosz Stępnik Produced by COLA Animation Producers: João Rapaz e Ala Nunu https://www.facebook.com/ocabrita https://www.instagram.com/cabrisax Omnichord 2023

Mais "produção nacional" #002

José Manuel David - A donzela e o cavaleiro

Mais "produção nacional" #001

Afinal, há ou não produção nacional suficiente para aumentar a percentagem de música portuguesa nas rádios? Não será desculpa de gente preguiçosa? Ou a coisa mete outras compensações pelo meio?

Ora então, vamos lá publicar produção nacional! Alinham?

Começamos com a Emmy Curl.


Music video by Emmy Curl Filmed by Aleksi Vähäpassi Edition Catarina Miranda Starring Constança de Jesus as Turquoise, Beatriz Pamplona as Orange, Mariana Pontífice as Yellow, Inês Costa Neves as Pink, Astrid Bramming as Rainbow Creature Choreography by Astrid Bramming Music composed by emmy Curl Music produced by emmy Curl and Hugo Correia Mixed by Hugo Correia Master by Alex Gonçalves Stage Production by Logan Rivers Photography by Andreas Sidenius Made in April 2023

segunda-feira, 27 de março de 2023

Quero Mais Música Portuguesa...

... mas de qualidade, que a que vai chegando de fora deixa bastante a desejar.

Nos últimos tempos, devido à decisão governamental de voltar a baixar a quota de música portuguesa que deve passar nas rádios, de 30% para 25%, temos assistido, por parte dos músicos e de outros sectores da produção artística músical, a um movimento que visa restaurar esses 5% de divulgação que perderam.

Ora, eu penso que este assunto não se pode encarar apenas do ponto de vista artístico. É uma questão de economia e de sobrevivência de muita gente que vive da música em Portugal e deve ser visto por esse prisma. Por esse lado, não é com mais 5% de quota que se vai resolver o problema. O que se passa é que as rádios recebem todo o tipo de "prendas" das grandes editoras e os poucos artistas portugueses dessas acabam por passar bastante nas rádios.

Se achamos que o protecionismo económico é válido na agricultura ou na indústria, com incentivos do Estado à exportação, as mesmas razões deveriam imperar quanto à produção artística e o apoio à divulgação nos vários meios de comunicação deveria ser efetivo. Mas depois temos o problema do orçamento para o Ministério da Cultura, não é?

Se formos ver o problema do ponto de vista meramente artístico, não há nenhuma razão válida para obrigar as rádios privadas a passar mais música portuguesa. A música não tem nação e é boa ou má (embora haja nesta valoração muito de subjetivo) e adequa-se ou não a determinado tipo de programa ou conteúdo radiofónico.

As grelhas e os programas de rádio são concebidos de acordo com os critérios editoriais de cada rádio e nesses critérios estão (ou é suposto estarem) incluídos pressupostos artísticos, estilísticos, comerciais, éticos, jornalísticos, etc., que é suposto responderem a exigências de um público alvo que é estabelecido pela direção, no caso das rádios privadas. Não consta que haja falta de música portuguesa, por exemplo, na maioria das pequenas rádio locais de cobertura concelhia ou distrital, fora das grandes cidades. As pequenas editoras de música popular conseguem acesso e a música passa. Qual música? Supostamente a que agrada ao público alvo destas rádios.

Já o critério das rádios públicas deve ser o serviço público. Ou seja, as rádio privadas decidem o que passam e as públicas, sendo pagas pelos contribuintes de um país, deveriam divulgar, quase em exclusivo, música desse país.

Depois, nestas alturas, surgem-me sempre mais umas dúvidas: todos sabemos que a maioria das rádios se rege por playlists e que estas quotas terão que ser consideradas nessas playlists. Ora, com um incremento de 5%, quem é que nos garante que as playlists, em vez de incluir mais artistas nacionais, não se limitam a passar mais vezes os que já passavam?

O que eu sinto, quanto ao estado da rádio em Portugal, aliás como na televisão, é que há um grande facilitismo na programação e que todas (falo das generalistas) se copiam umas às outras. Por exemplo, não há rádio de cobertura nacional generalista que não tenha um programa da manhã cheio de larachas e com muito pouca música. No meu caso, o que acontece é que entro no carro para ir trabalhar, ouço a TSF até falarem do trânsito e depois desligo e passo a ouvir a música que trago de casa. Mas isso sou eu, que bem vejo o resto do pessoal na fila de trânsito a rir sozinho das piadolas do Markl, do Marques ou da Marques e da Markl...

Assuma-se de uma vez: é preciso apoiar a indústria musical em Portugal ou não?

E se é, o Estado está disposto a cumprir a sua parte?

E se não está, a indústria da música (e afins) está disposta a unir-se e trabalhar para isso?

E as rádios privadas? Estão dispostas a entrar no jogo e passar a dispor, a médio prazo, de uma muito maior escolha de música de qualidade para melhorar as suas playlists?

Para já, aumentem lá de volta os 5%, mas com a certeza de que há muito mais do que isso para ser feito.