Sobre orquestras ilustres e orçamentos e relação com os fãs, Talk Shows, Captain Beefheart... e batom castanho:
A entrevista começa aos 4:10 minutos
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
As Vicissitudes das Plateias VIP
É uma moda recente, esta das "Plateias VIP" nos nossos concertos. Recente? Nem tanto. Já tínhamos visto esta prática utilizada em concertos, digamos... mais "eruditos", no tempo da outr... há uns quarenta, cinquenta anos. No nosso tempo os VIPs são outros, mas a lógica é a mesma. A saber:
As plateias VIP (leia-se, os melhores lugares das salas) não são para vender, pelo menos não de princípio. Os lugares das plateias VIP são para distribuir pelas empresas que financiem de alguma forma as promotoras de espectáculos ou que lhes facultem, de alguma forma, a vida, arranjando financiamentos, descontos, receitas não declaradas, etc. Essas empresas distribuirão os bilhetes consoante as suas próprias conveniências, seguindo os mesmos critérios. No fim, um monte de gente nem sequer vai ao concerto, porque não gosta propriamente do artista ou passa o mesmo com ar de enfado, o que tem como consequência, como já vi em várias ocasiões, que os artistas toquem para uma cambada de múmias nas filas da frente ou mesmo para cadeiras vazias (houve mesmo um artista que pediu ao "povo" para avançar para a frente da plateia VIP). Os bilhetes VIP que restarem serão distribuídos por colunáveis (é sempre conveniente, não vá a TV aparecer) e uma pequena parte (a que os funcionários da produtora conseguirem pedinchar) vai então para os amigos. A meia-dúzia que sobra vende-se nos últimos dias.
Em algumas ocasiões, em determinados concertos de determinados artistas, apesar de achar má opção das produtoras, no que toca ao desenrolar do próprio concerto, não me importo de conviver com este tipo de descriminação do público. São consequências dos tempos que vivemos e, embora discorde, não é coisa que me provoque distúrbios no estômago. Há mesmo alguns concertos de alguns artistas em que essa plateia não causa qualquer prejuízo, já que todo o público é constituído por múmias, mesmo.
Mas há algumas plateias VIP que me causam algum asco, a ponto de me recusar a ir aos concertos. Há artistas que fizeram carreira habituando-nos a ser contra todos os tipos de descriminações e injustiças. Será? E permitem uma plateia VIP à sua frente? Até hoje só me recusei a ir a um concerto por esta razão. Foi ao concerto chamado "Três Cantos". Os artistas eram Sérgio Godinho, Fausto e José Mário Branco.
Só para esclarecer, caso tenham ficado curiosos; o artista que pediu ao público da "geral" para avançar para a frente da Plateia VIP chama-se James Taylor e é um Senhor!
As plateias VIP (leia-se, os melhores lugares das salas) não são para vender, pelo menos não de princípio. Os lugares das plateias VIP são para distribuir pelas empresas que financiem de alguma forma as promotoras de espectáculos ou que lhes facultem, de alguma forma, a vida, arranjando financiamentos, descontos, receitas não declaradas, etc. Essas empresas distribuirão os bilhetes consoante as suas próprias conveniências, seguindo os mesmos critérios. No fim, um monte de gente nem sequer vai ao concerto, porque não gosta propriamente do artista ou passa o mesmo com ar de enfado, o que tem como consequência, como já vi em várias ocasiões, que os artistas toquem para uma cambada de múmias nas filas da frente ou mesmo para cadeiras vazias (houve mesmo um artista que pediu ao "povo" para avançar para a frente da plateia VIP). Os bilhetes VIP que restarem serão distribuídos por colunáveis (é sempre conveniente, não vá a TV aparecer) e uma pequena parte (a que os funcionários da produtora conseguirem pedinchar) vai então para os amigos. A meia-dúzia que sobra vende-se nos últimos dias.
Em algumas ocasiões, em determinados concertos de determinados artistas, apesar de achar má opção das produtoras, no que toca ao desenrolar do próprio concerto, não me importo de conviver com este tipo de descriminação do público. São consequências dos tempos que vivemos e, embora discorde, não é coisa que me provoque distúrbios no estômago. Há mesmo alguns concertos de alguns artistas em que essa plateia não causa qualquer prejuízo, já que todo o público é constituído por múmias, mesmo.
Mas há algumas plateias VIP que me causam algum asco, a ponto de me recusar a ir aos concertos. Há artistas que fizeram carreira habituando-nos a ser contra todos os tipos de descriminações e injustiças. Será? E permitem uma plateia VIP à sua frente? Até hoje só me recusei a ir a um concerto por esta razão. Foi ao concerto chamado "Três Cantos". Os artistas eram Sérgio Godinho, Fausto e José Mário Branco.
Só para esclarecer, caso tenham ficado curiosos; o artista que pediu ao público da "geral" para avançar para a frente da Plateia VIP chama-se James Taylor e é um Senhor!
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