Grande expectativa com a saída de mais um álbum dos Radiohead.
Carradas de entradas em blogues de gente que já pagou, que está à espera, que acabou de descarregar ou já ouviu.
Criticas ao álbum que mais não são do que odes à genialidade da banda.
Hoje ouvi o álbum todo. Não gostei.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Quem é que é parvo?
Esta semana tenho-me visto confrontado várias vezes ao dia com vídeos, notícias e solenes proclamações de qualidade poética da nova canção dos Deolinda, "Que parva que eu sou", como sendo a grande canção de protesto dos últimos anos e, quiçá, dos próximos. Ultimamente é assim. Ou é tudo muito mau ou é tudo o melhor de sempre.
No caso de que falo (e sim, também eu acabei por falar nele) o que se me apresenta não é mais do que um fenómeno de arrasto. Considerando que muito do público dos Deolinda é composto por universitários ou recém-licenciados (todos bem fornecidos de telemóveis "hi-tec"), é natural que a canção tenha tocado num ponto sensível, ao ponto de vídeo e respectiva letra terem ido parar ao Facebook. Sabendo nós que a "investigação" jornalística destes tempos se faz nos blogues, twitters e Faces desta vida, não se estranha que imediatamente tenha ido parar a jornais, rádios e televisões, com o consequente espalhafato mediático.
Não é que a canção não seja boa. A canção é uma boa canção (desde que não massacrem) mas nem sequer é a melhor canção política que os Deolinda fizeram até hoje. O Movimento Perpétuo Associativo é muito melhor em termos musicais e muito mais mordaz na ironia que carrega... mas não foi lançado no Facebook.
Concluindo...
Meus amigos. O mundo não tem de ser oito ou oitenta. Há muito espaço no meio. Os Deolinda são bons. O público gosta, a comunicação fala do que o povo gosta, o povo gosta do que vê na televisão... a pescadinha do costume. Tudo corre bem para a banda, ainda bem, é também por isso que se escreve por aqui, pode ser que se espalhe a outras.
Dizia eu, os Deolinda são bons mas... querer equiparar "Que parva que eu sou" a "Os Vampiros" de José Afonso é, no mínimo, um exagero. Acho eu, que tenho a mania de achar coisas...
No caso de que falo (e sim, também eu acabei por falar nele) o que se me apresenta não é mais do que um fenómeno de arrasto. Considerando que muito do público dos Deolinda é composto por universitários ou recém-licenciados (todos bem fornecidos de telemóveis "hi-tec"), é natural que a canção tenha tocado num ponto sensível, ao ponto de vídeo e respectiva letra terem ido parar ao Facebook. Sabendo nós que a "investigação" jornalística destes tempos se faz nos blogues, twitters e Faces desta vida, não se estranha que imediatamente tenha ido parar a jornais, rádios e televisões, com o consequente espalhafato mediático.
Não é que a canção não seja boa. A canção é uma boa canção (desde que não massacrem) mas nem sequer é a melhor canção política que os Deolinda fizeram até hoje. O Movimento Perpétuo Associativo é muito melhor em termos musicais e muito mais mordaz na ironia que carrega... mas não foi lançado no Facebook.
Concluindo...
Meus amigos. O mundo não tem de ser oito ou oitenta. Há muito espaço no meio. Os Deolinda são bons. O público gosta, a comunicação fala do que o povo gosta, o povo gosta do que vê na televisão... a pescadinha do costume. Tudo corre bem para a banda, ainda bem, é também por isso que se escreve por aqui, pode ser que se espalhe a outras.
Dizia eu, os Deolinda são bons mas... querer equiparar "Que parva que eu sou" a "Os Vampiros" de José Afonso é, no mínimo, um exagero. Acho eu, que tenho a mania de achar coisas...
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