Depois da "vomitavelmente" electrónica versão de "Gone Daddy Gone" dos Violent Femmes "perpetrada" pelos Gnarls Barkley em 2006, decidiram os próprios Violent Femmes retribuir em 2008, com uma versão de "Crazy". No processo aproveitaram para dar (na minha muito parcial opinião) uma lição de bom gosto e elegância, melhorando o original. Claro que, depois do massacre desconforme que os ouvintes da Radar tiveram de suportar na altura em que se quis vender o produto Gnarls Barkley, nunca ouvi na mesma rádio esta versão (nem mesmo no "Camaleão de imitação").
Pois é... a cada um as suas "parcialidades".
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Música de Verão (muito) passado
Pois, está na hora de mudar a musiquinha de entrada aqui do estaminé e, com este calor, veio-me à ideia uma das minhas canções do verão, já não sei se de 86 ou de 87, nos tempos em que a Semi-pirata RUT era a minha estação de rádio prioritária. De cada vez que penso na quantidade de música nova que conheci ouvindo aquela rádio feita por putos universitários (bom... nem todos) sem qualquer preparação profissional e a comparo com o panorama actual... Eh pá! Venham de lá as piratas, que as legais são feitas por preguiçosos incompetentes.
Entretanto... fica o Verão em música tosca mas bem disposta!
"I'm Just Beginning To Live"
Artista: Jonathan Richman & The Modern Lovers
Álbum: Rockin' and Romance
Entretanto... fica o Verão em música tosca mas bem disposta!
"I'm Just Beginning To Live"
Artista: Jonathan Richman & The Modern Lovers
Álbum: Rockin' and Romance
sábado, 21 de agosto de 2010
Ofertas Blitz
É uma maneira de fazer publicidade. Uma boa maneira, se não se deixar a coisa cair em "panelinhas"...
A Blitz 49 trouxe 4 músicas da Maria Clementina e uma dos Andersen Moliere.
Passando à frente o massacre de ser anúncio (ainda por cima de algo tãaaao mau), Maria Clementina surpreendeu agradavelmente, tirando o facto de a "vocalista" ser tão fraquinha. A música tem uma certa piada. Já quanto ao "mistério" das identidades dos músicos da banda, já li muito palpite e no mínimo os vocalistas são pouco menos que óbvios. Cá para mim... é como os óculos do Abrunhosa: eles não querem dizer... não vou alimentar a "campanha". Produção do Nuno Rafael. Nota-se!
Já os Andersen Moliere, vencedores do último Rock Rendez Worten, não tocam mal... não cantam mal... mas começo a ficar farto do registo "Amigos de Gaspar meets Ornatos Violeta". É só uma música. Espero que o resto seja bem diferente.
A Blitz 49 trouxe 4 músicas da Maria Clementina e uma dos Andersen Moliere.
Passando à frente o massacre de ser anúncio (ainda por cima de algo tãaaao mau), Maria Clementina surpreendeu agradavelmente, tirando o facto de a "vocalista" ser tão fraquinha. A música tem uma certa piada. Já quanto ao "mistério" das identidades dos músicos da banda, já li muito palpite e no mínimo os vocalistas são pouco menos que óbvios. Cá para mim... é como os óculos do Abrunhosa: eles não querem dizer... não vou alimentar a "campanha". Produção do Nuno Rafael. Nota-se!
Já os Andersen Moliere, vencedores do último Rock Rendez Worten, não tocam mal... não cantam mal... mas começo a ficar farto do registo "Amigos de Gaspar meets Ornatos Violeta". É só uma música. Espero que o resto seja bem diferente.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Pequenas notas para "Jornalistas"
Não, senhores da TSF, colaborar com David Bowie em "This is not America" não foi a coisa mais importante que Pat Metheny fez na vida (nem a melhor, já agora)!
Mais informação em http://www.patmetheny.com/ (se tiverem paciência para isso, claro...)
Mais informação em http://www.patmetheny.com/ (se tiverem paciência para isso, claro...)
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Continuando...
Para quem não se deu ao trabalho de seguir o "linque" que o Serjom ali deixou, transcrevo uma parte do que lá se pode ler, isto na continuação do assunto da entrada anterior:
(...) Como alguns escreveram em comentários e com acerto, que percentagem, do custo de um CD, por exemplo, reverte realmente para o criador/executante da obra em questão? A que se deve o preço exorbitante de um CD, no mercado, quando nos dias que correm (e já há vários anos) as editoras deixaram em mãos dos artistas a produção com os respectivos custos, de todo o processo de gravação? E quando começaram, a pirataria aferia-se ainda por cifras anedóticas.
Além disso, e para quem não sabe, a fabricação de 1000 Cds, com direitos de autor e capa simples incluídos custa ao produtor pouco mais de 600€, o que significa um custo de 60 cêntimos por unidade. E esta quantia diminui conforme vai aumentando a quantidade de Cds fabricados para um mesmo título.
Digo-o com toda a tranquilidade, pois sou músico e criador de mais de 100 temas registados na SPA, e cobro direitos dos quais não abdico sempre que se vendem discos meus ou quando alguma entidade quer utilizar as minhas criações para fins comerciais. Não apoio a pirataría nem nenhuma actividade delitiva, mas encontro mais depressa atenuantes para um sem abrigo que rouba uma maçã para matar a fome, que para um gestor da banca que vendeu productos financeiros tóxicos. E com isto espero deixar clara a minha linha de pensamento. (...)
(Sergio Castro in "Iblussom")
(...) Como alguns escreveram em comentários e com acerto, que percentagem, do custo de um CD, por exemplo, reverte realmente para o criador/executante da obra em questão? A que se deve o preço exorbitante de um CD, no mercado, quando nos dias que correm (e já há vários anos) as editoras deixaram em mãos dos artistas a produção com os respectivos custos, de todo o processo de gravação? E quando começaram, a pirataria aferia-se ainda por cifras anedóticas.
Além disso, e para quem não sabe, a fabricação de 1000 Cds, com direitos de autor e capa simples incluídos custa ao produtor pouco mais de 600€, o que significa um custo de 60 cêntimos por unidade. E esta quantia diminui conforme vai aumentando a quantidade de Cds fabricados para um mesmo título.
Digo-o com toda a tranquilidade, pois sou músico e criador de mais de 100 temas registados na SPA, e cobro direitos dos quais não abdico sempre que se vendem discos meus ou quando alguma entidade quer utilizar as minhas criações para fins comerciais. Não apoio a pirataría nem nenhuma actividade delitiva, mas encontro mais depressa atenuantes para um sem abrigo que rouba uma maçã para matar a fome, que para um gestor da banca que vendeu productos financeiros tóxicos. E com isto espero deixar clara a minha linha de pensamento. (...)
(Sergio Castro in "Iblussom")
sábado, 7 de agosto de 2010
Afinal não é assim tão difícil de explicar
Um disco como o “Femina” foi um disco insuportavelmente caro, por várias razões, principalmente todas as viagens necessárias para o fazer, o Super 8 e todas as coisas que estiveram envolvidas. É impossível fazer este tipo de discos se depois eles não venderem. Por acaso tive sorte e o disco está a correr bem mas isto acabou por ser uma edição de autor que foi feita entre mim e o meu manager e portanto é, obviamente, um grande investimento. E eu acho que cada vez mais os músicos têm de fazer esses investimentos. No final, lá está… eu prefiro que as pessoas oiçam a minha música do que não a oiçam. Agora… acho que o único momento em que fazer um download é válido, é quando se tem que escolher entre comer e comprar um disco. Assim prefiro que comam e façam o download. Se não é assim, não há razão.
(Paulo Furtado - também conhecido como Legendary Tigerman - em entrevista no programa "A de Autor" da RTP2)
Mai'nada!!!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
No "baú dos esquecidos"...
Corria o ano de 1992, mais um tele-disco realizado pelo José F. Pinheiro.
Alguém se lembra desta "Calmeirona"?
E dos "De Biltres"?
Alguém se lembra desta "Calmeirona"?
E dos "De Biltres"?
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Pequenas notas para "Jornalistas"
Uma obra dividida em três partes, seja ela um álbum de música, um livro, uma peça de teatro ou outra coisa qualquer, não é uma "triologia" mas sim uma trilogia.
domingo, 1 de agosto de 2010
"Air" solos?
Agora há concursos de tudo e mais alguma coisa. Provavelmente, um dos tipos de concurso mais ridículos é o de "Air guitar" em que se tenta tocar guitarra o melhor possível... sem guitarra.
Devo confessar que lá pelos anos setenta a coisa (embora sem concurso) já se fazia (eu próprio, em alturas que não estivesse sozinho em casa), fosse em modo "air guitar", "table keyboard" ou "bucket drums". Mas o que eu e alguns amigos gostávamos mesmo de fazer era "cantar os solos".
Pois decidi pôr aqui alguns solos que a seita "cantava" para vocês também poderem experimentar aí em casa. Eis o primeiro, um dos mais famosos. De quem?...
Devo confessar que lá pelos anos setenta a coisa (embora sem concurso) já se fazia (eu próprio, em alturas que não estivesse sozinho em casa), fosse em modo "air guitar", "table keyboard" ou "bucket drums". Mas o que eu e alguns amigos gostávamos mesmo de fazer era "cantar os solos".
Pois decidi pôr aqui alguns solos que a seita "cantava" para vocês também poderem experimentar aí em casa. Eis o primeiro, um dos mais famosos. De quem?...
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