Agenda de concertos (carregar no evento para mais informação)

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Vídeo... do mês

Não é que faltem vídeos no "tubo" para mostrar por aqui.

O problema é que, por alguma razão, talvez por usar a opção "embed" (não tem nada a ver com camas, é quando se põe o "boneco" aqui em vez do linque), a página fica muito pesada e passa a demorar eras a carregar. Assim, postando apenas um por mês, acaba por dar mais tempo para os anteriores irem desaparecendo na "inexorável voragem" que é o fundo da página (ou seja, quando os "postes" caem do blogue abaixo e vão parar ao "arquivo", que é assim uma espécie de "limbo", ou seja, não se vê mas aparece no Google).

terça-feira, 29 de abril de 2008

A convite do "Metropolitan Opera"...

... Rufus Wainwright vai escrever uma ópera, cumprindo assim um sonho antigo de adolescente.

Segundo parece, a obra vai chamar-se "Prima Donna" e será a história de... uma cantora de ópera!

...


Bom, antes uma "Oprah" que um "Dr. Phil"!!!

sábado, 26 de abril de 2008

Serão irmãs? (a solução)

Ora então, conforme prometido, cá estou a revelar onde raio é que fui desencantar as duas cantigas de que falei ali em baixo. A segunda foi reconhecida com relativa facilidade (mesmo assim pensei que fosse mais rápido) mas a primeira... nicles. Já há algumas pessoas que conhecem o disco em questão (agora com as partilhas digitais e tal... não pá, não é pirataria que o disco nem sequer está editado em lado nenhum) mas nenhuma passou por aqui nos últimos dias.

Assim sendo, aqui vai a solução:


1.
"Venho Por Cristo Dizer"
Artista: Carlos Alberto Vidal (mais tarde conhecido como "Avô Cantigas")
Álbum: Changri-lá (1976)





2.
"A Ilha"
Artista: Rui Veloso (letra de Carlos Tê)
Álbum: Guardador de Margens




Nota: É capaz de demorar um bocadinho a carregar. Paciência...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Aos que me dão "música" no 25 de Abril:

Cravo Vermelho ao peito
A muitos fica bem
Sobretudo faz jeito
A certos filhos da Mãe


(de: José Barata Moura)


quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vídeo da semana (3)

Pode parecer, mas não é a Selecção Inglesa de "Carochos".

Os Lindisfarne são uma daquelas bandas dos anos 70 que não chegaram a ser muito famosas mas que, graças a programas de rádio de boa memória (no caso o "Dois Pontos"), acabei por ouvir algumas vezes e, apesar de não gostar muito do geral da obra deles, consegui uma gravação de um disco ao vivo onde estavam todas as músicas de que gostava nas melhores versões e no pior som de sempre, disco esse pelo qual ainda hoje tenho uma "senhora panca".

Também já tinha visto um documentário sobre a banda com partes de concertos mas nunca nada tão "pitoresco" como o que vos mostro aqui. Se fosse hoje, com este aspecto quando muito cantavam o "Fado do Destroce" num qualquer parque de estacionamento da cidade.




quarta-feira, 23 de abril de 2008

Exposição interessante no Montijo

Montijo acolhe exposição sobre rock e ié-ié* em Portugal até 1974

Lisboa, 22 Abr (Lusa) - A história do rock em Portugal entre finais de 1950 e a revolução de Abril é passada em revista numa exposição que a galeria municipal do Montijo acolhe a partir de sexta-feira.

"Nova Vaga - o rock em Portugal 1955-1974" inclui perto de uma centenas de capas de discos, fotografias, recortes de jornais, instrumentos, posteres da época e gravações de bobines que testemunham a força do rock português muito antes daquilo a que se chama o "boom" do rock nos anos 1980.

"O rock em Portugal nasceu muito antes disso, só que a história foi sendo apagada após o 25 de Abril", afirmou à agência Lusa Edgar Raposo, um dos organizadores desta mostra a par de Luís Futre.

Na exposição poderão ser vistos discos, muitos deles raridades, de nomes como Quinteto Académico, Conchas, Chinchilas, Pop Five Music Incorporated, Zeca do Rock, Sheiks, Joaquim Costa, Conjunto Mistério e Os Claves, aos quais se juntam grupos formados nas ex-colónias portuguesas e em Macau.

A data escolhida para balizar a exposição, 1955, parte do ano em que o rock n´roll foi introduzido em Portugal, sobretudo pelo que se fazia na América, referiu Edgar Raposo.

Esta exposição é o resultado de cinco anos de pesquisa destes dois admiradores do rock português e editores da etiqueta discográfica Groovie Records.

Muitas das obras expostas pertencem à colecção pessoal dos dois editores, mas houve ainda empréstimos e cedências de material de coleccionadores particulares.

Além do que vai estar exposto até finais de Agosto, os dois organizadores fizeram um livro-catálogo quase exaustivo de tudo o que foi editado naquela época.

"Até aqui estava tudo disperso e nunca foi feito nada de forma tão exaustiva", sublinhou Edgar Raposo.

A publicação, que é suportada pela autarquia de Montijo, adopta o mesmo título da exposição, tem cerca de 120 páginas e reproduz a cores cerca de 400 capas de vinis de bandas, conjuntos e artistas portugueses que gravaram naquela época.

O livro-catálogo incluirá ainda fotografias inéditas, recortes de imprensa e textos de Edgar Raposo, Luís Futre e João Carlos Callixto que fazem um enquadramento do rock, pop, psicadelismo e as diversas variações.

Os organizadores da mostra esperam editar comercialmente, no prazo de um ano, uma versão alargada e bilingue deste catálogo, já que esta época da música portuguesa é uma espécie de baú sem fundo.

"Isto é quase um um trabalho de pesquisa de antropologia, de arqueologia musical", sublinhou Edgar Raposo, sublinhando que, comparando com o que se faz na Europa, em Portugal ainda são raras as publicações sobre música portuguesa.

SS.


In: http://noticias.sapo.pt


* Ié-ié, pois! Era o nome que se dava cá ao rock (e seus praticantes) quando eu era assim... pequenino.


sexta-feira, 18 de abril de 2008

As músicas das nossas vidas (12)



Nesta coisa das nossas "bandas sonoras" há músicas que "encaixam" em tudo e mais alguma coisa. Umas vezes sabemos porquê, outras nem por isso e outras nem chegamos a saber que lá estão até algo tocar no botão certo da máquina das memórias. Estive uns bons anos sem ouvir esta mas, agora que "voltou", faz todo o sentido estar no sítio onde ficou.
Conheço outras versões, talvez até mais bem cantadas do que esta, mas esta é que veio no "Live" dos Fleetwood Mac (que até comprei por acaso), esta é que está na minha "BSO". Fica aí para vocês ouvirem.


"Landslide"
Artista: Fleetwood Mac
Álbum: Live



quinta-feira, 17 de abril de 2008

Vídeo da semana (2)

Bono tem o bracinho ao peito e precisa de um amigo para tocar guitarra por ele.
O convidado não se faz rogado mas decide trazer o próprio "material". Já as calcinhas do Clayton, suspeito que são da irmã mais nova.




Esta gente diverte-se. Menos mal, que também nos divertem a nós.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Serão irmãs?

Estamos sempre a ouvir falar de casos de músicas muito parecidas entre si. Dependendo dos ouvidos, assim o grau de semelhança também varia, as opiniões dividem-se e, volta e meia, a coisa acaba em tribunal com acusações de plágio, zangas e pedidos de indemnização. É claro que os direitos de autor são legítimos, acredito que muitas vezes estas coisas acontecem mesmo por má fé (ou falta de ética em tempos de pouca inspiração), mas também acredito em coincidências. A música popular não é um "molho de bróculos" tão intrincado que torne impossível que duas pessoas componham partes parecidas sem nunca se terem ouvido umas às outras.

E tudo isto porquê?

Pois porque tenho aqui duas músicas feitas em Portugal já há uns anos, com cerca de sete anos de diferença e que apresentam algumas partes com elevado grau de "parentesco". Considerando a pouca divulgação que a que saiu primeiro teve na altura (imagine-se, há mais de trinta anos, época pós-PREC... enfim, quase como hoje) e a honestidade de quem fez a segunda (da qual não tenho quaisquer razões para duvidar) sou levado a ir pela hipótese da coincidência. Músicos diferentes, arranjos diferentes, qualidade sonora diferente, e também os tais sete anos a separá-las mas...vejam (ouçam) lá se não parecem irmãs:


1 2



... e já agora, alguém dá conta de quais são as musiquitas?


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Uns são os "maiores", outros... enchem Coliseus!

Os Shout Out Louds são suecos, estão na moda, tocam um pop-rock sem grande piada mas têm uma canção num anúncio de telemóveis por isso são um sucesso. O concerto na Aula Magna parece que foi um bocadinho igual do princípio ao fim mas, segundo a "imprensa da especialidade", isso deveu-se apenas à inteligência de "não quererem voar mais do que as asas lhes permitem". A operadora paga bem, são suecos, estão na moda.

Os The Hives são suecos, estão na moda, tocam um rock com uma certa piada, meio "apunkalhado", vêm a Portugal duas vezes este ano, têm horas de publicidade nas rádios, videos na MTV...
O concerto dos The Hives no Coliseu de Lisboa teve meia casa de público mas foi um sucesso, segundo os "noticiários da especialidade". Já tinha dito que são suecos?


Os bilhetes para o concerto de David Fonseca, amanhã, no mesmo Coliseu estão esgotados há mais de uma semana. David Fonseca não é sueco. Falta-lhe esse toque "fashion" desta "saison".

Estará o público português subitamente a começar a gostar de boa música ou David Fonseca continua a ser um caso isolado em Portugal de "artista que sabe como cativar público"? Ou será que é por já ter conseguido fazer um anúncio de telemóveis?


terça-feira, 8 de abril de 2008

Vídeo da semana (1)

Quem se habituou a ver David Crosby a partir dos Crosby, Stills & Nash e conhece os discos dele a solo guarda do senhor aquela imagem do gordinho pachorrento e bem disposto. Pois, meus amigos, a coisa nem sempre foi assim e antes dos tempos de "Peace and Love", durante os anos em que fez parte dos Byrds, o jovem tinha fama de ser "de gancho".

Neste primeiro "video da semana" (mais à frente veremos se é mesmo um por semana) deixo-vos uma actuação dos Byrds no para sempre famoso Festival de Monterey em 1967. Dizem as crónicas que foi neste dia (o tal que é um marco do "flower power") que saltou a tampa a Roger McGuinn perante a insolência de Crosby, zanga que culminou com o despedimento do segundo. No video é facilmente perceptível o ar de desafio de Crosby enquanto grita nos coros, entra fora de tempo, gira pelo palco e olha para o céu em sinal de enfado enquanto McGuinn vai ficando cada vez mais zangado, acabando a canção a olhar para Crosby com ar verdadeiramente ofendido.



Enfim, outros tempos viriam e "If I Could Only Remember My Name" ficou na história (e na minha estante) como um dos grandes discos da música popular.


sexta-feira, 4 de abril de 2008

A RTP perdeu o que lhe restava de vergonha

Há menos de um ano comentei aqui os conteúdos musicais do programa "Palco" transmitido a horas que ninguém sabe na televisão que ninguém vê.

Na altura o que me fez "saltar a tampa" foi um concerto tipo "saldo em que ninguém pega" do lamentável (para ser simpático) Jean Michel Jarre.

E não é que hoje à noite, menos de um ano depois, no mesmo canal, no mesmo programa (em horário tão invisível como o outro), vão voltar a passar o mesmo concerto do mesmo "sapateiro" (perdoem-me os sapateiros que lêem isto, não queria ofender-vos)?

Depois admiram-se que as crianças vão armadas para a escola. Se os crescidos que trabalham nas televisões vão armados (em parvos) para o trabalho...